Produto Interno Bruto angolano estagnou no II trimestre de 2024 mas taxa homóloga regista crescimento de 4,1%
O Produto Interno Bruto (PIB) angolano registou uma ligeira queda de 0,05% no II trimestre deste ano, face ao trimestre anterior. Dados avançados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), indicam um crescimento homólogo na ordem os 4,1%.
A Folha de Informação Rápida (FIR), do INE, referentes às ‘Contas Nacionais do II trimestre de 2024’, indica que a variação negativa do PIB angolano no II trimestre de 2024, em relação ao I trimestre, se deveu às actividades ligadas à Construção, que só cresceram 0,002 ponto percentual (p.p).
Um segundo factor que motivou a desaceleração do PIB angolano foi o sector do Comércio, que cresceu 0,010 p.p; seguido do Transporte e Armazenagem, ambos com 0,020 p.p; Correios e Telecomunicações, com 0,003 p.p; Serviços Imobiliários e Aluguer, com 0,0002 p.p e outros serviços, com 0,001 p.p.
Em relação às contribuições dos sectores em termos homólogos, os dados do INE apontam para um crescimento nos sectores da Pesca (12,2%), da Extracção de diamantes (62,5%), Electricidade e Água (10,5%), Transporte e Armazenagem (9,84%), Serviços Imobiliário e Aluguer (3%), Comércio (3,3%) e outros serviços, que influenciaram de modo significativo a aceleração da economia naquele período.
Em sentido contrário, ou seja, as áreas dos Correios e Telecomunicações (-12,9%) e das Intermediações financeiras e seguros (-0,9) foram as que registaram quedas no II trimestre deste ano em relação ao período homólogo.
O PIB acumulado cresceu 4,1% em relação a igual período de 2023, graças ao desempenho das actividades ligadas à agropecuária, extracção e refino de petróleo, electricidade e água, comércio transportes e armazenagem, extracção de diamantes, minerais metálicos e outros serviços.