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Preços aceleram em Agosto e colocam a inflação nos 13,54%. Maior peso permanece no bolso dos luandenses

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O Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN) — ferramenta utilizado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) para medir a variação de preços dos produtos no país — voltou a registar uma trajectória ascendente, acelerando desta vez 1,42 pontos percentuais para 13,54%, quase no limite máximo da meta para 2023 do Banco Nacional de Angola (BNA), de 14%.

De acordo com os dados do IPCN, que compara as variações mensais (de Julho a Agosto de 2023), no último mês de Agosto, houve uma aceleração de 0,44 pontos percentuais, assim como também se registou um aumento, mas de 1,28 pontos percentuais, em termos homólogos (entre Agosto de 2022 e Agosto deste ano).

Em termos mensais, o Índice de Preços no Consumidor Nacional (INPC) registou uma variação de 2,04%.

No período em referência, segundo o INE, a província de Luanda, com uma aceleração de 0,64 pontos percentuais e uma variação na casa dos 2,82%, continua como a região onde mais foram registados aumentos nos preços, com a ‘Educação’, ‘Transportes’ e ‘Saúde’ a pesarem mais nos bolsos dos luandenses.

Depois da capital do país, outras duas províncias que registaram maior variação nos preços foram: Lunda-Sul (2,06%) e Namibe (1,67%), enquanto as províncias de Benguela, Kuando-Kubango e do Namibe registaram uma variação menor nos preços, de 1,16%, 1,18% e 1,19%, respectivamente.

O sector da Educação, entre as 12 classes estudadas, foi o que registou expressivamente o maior aumento de preços, com uma variação de 6,19%, destacando-se também os aumentos dos preços verificados nos sectores da ‘Saúde’, com 2,37%; ‘Alimentação e bebidas não alcoólicas, com 2,19%; e ‘Bens e serviços diversos’, com 2,12%.

Durante o mês de Agosto, a classe ‘Alimentação e bebidas não alcoólicas’ permaneceu como a que mais contribuiu para o aumento de nível geral de preços, com 62,50%.

Salienta-se também os aumentos dos preços verificados nas classes ‘Bens e serviços diversos’, com 7,23%; ‘Educação’, com 6,74%; e ‘Transportes, com 5,08%.

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