Preço dos produtos a grosso com variação de 2,7% no mês de Outubro
O preço dos produtos comercializados a grosso registou uma variação mensal, de Setembro a Outubro do corrente ano, de 2,7%, 0,07 ponto percentual superior à registada no período anterior e 1,60 ponto percentual igualmente superior à registada no mesmo mês de 2022.
Cálculos realizados pelo !STO É NOTÍCIA, após consultas efectuadas aos dados do Índice de Preço Grossista (IPG) do Instituto Nacional de Estatística (INE), apontam que a variação homóloga de Outubro é de 21,45%, registando uma baixa de 0,10 ponto percentual em relação à observada em igual período do ano anterior.
De acordo com o documento do INE, o aumento foi influenciado pelos preços dos produtos nacionais que subiram 2,66%, se comparado com os do mês de Setembro.
A secção ‘Indústrias transformadoras’ é a que consentiu maior aumento, com a cerveja (3,52%), carne de vaca (3,51%) e a gasosa, com 3,50%, a liderarem neste grupo.
Seguem-se a carne de cabrito, com 3,45%; carapau congelado, com 3,31%; carne de porco, com 3,14%; óleo de soja, com 3,11%; farinha de milho, 3,05%; cachucho congelado, 2,93%; miudezas, 2,84%; carne seca, com 2,77%; leite em pó, com 2,58% e o carapau seco, com 2,54%, entre outros.
Quanto aos produtos importados, durante o mês de Outubro deste ano, os preços registaram um aumento de 2,74% em relação ao mês anterior, influenciado pela variação de preços verificada igualmente no sector das indústrias transformadoras.
O INE dá ainda nota de que, com uma variação acumulada de 16,74%, os produtos importados que mais aumentaram de preços foram: o açúcar de cana, com 29,59%; o óleo de soja, com 6,48%; o arroz branco agulha, com 4,68%; farinha de trigo, com 4,42% e a manteiga, com 4,08%.
A inflação global do mês de Outubro de 2023 foi de 2,72%, sendo os produtos importados os que mais contribuíram com 2,01 pontos percentuais, ou seja, com 74%, e os produtos nacionais com 0,71 ponto percentual, o que corresponde a 26% do valor da inflação global.
Em Outubro, a inflação dos produtos nacionais (2,66%) foi inferior à dos importados (2,74%).
