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Petróleo valoriza para 86 dólares, mas OPEP+ mantém decisão de cortes na produção até 2023

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O petróleo abriu a manhã desta segunda-feira, 5, a valorizar com o preço Brent do Mar do Norte, referência para as exportações angolanas, a subir 0,61% para 86,0 dólares por barril, num dia em que entra em vigor o embargo da União Europeia (UE) à importação do crude russo por via marítima.

O West Texas Intermediate (WTI), referência para os Estados Unidos da América (EUA), aumentou 0,68% para 80,52 USD por barril.

Apesar da valorização do preço, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e os seus aliados (OPEP+) decidiram manter a medida de corte na produção de dois milhões de barris por dia, cerca de 2% da procura mundial, até ao final de 2023, uma medida que considera ser “necessária e correcta”.

Em comunicado final, saído da última reunião, realizada por videoconferência, os países membros do grupo optaram por manter a decisão de 5 de Outubro do corrente ano — que consistia em efectuar cortes na produção mundial — e reiteraram a “total disponibilidade para se reunirem a qualquer momento e tomarem medidas adicionais imediatas para se fazer face à evolução do mercado e procurarem o equilíbrio do mercado de petróleo e a sua estabilidade, se necessário”.

Os ministros dos 23 países que compõem a OPEP+ agendaram também uma conferência para 4 de Junho de 2023.

A decisão surge dois dias depois dos países do G7 — grupo formado pelos sete países mais industrializados do mundo, nomeadamente Estados Unidos, Alemanha, França, Reino Unido, Japão, Canadá e Itália —, juntamente com a Austrália, terem concordado em estabelecer um limite máximo de preço de 60 dólares por barril para o petróleo russo, após um acordo alcançado pelos 27 Estados-membros da União Europeia, segundo um comunicado conjunto.

A UE determinou para esta segunda-feira, 5, o início do embargo da compra do petróleo russo enviado por via marítima e a proibição de seguro para esses bens por parte dos países membros da organização.

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