Isto É Notícia

Oxford Economics acredita que PIB angolano poderá abrandar 2,6% em 2023 por conta do declínio na produção e no preço do petróleo

Partilhar conteúdo

A consultora Oxford Economics estima que a economia angolana vá abrandar este ano para 2,6%, devido à descida da produção e do preço do petróleo, depois de ter registado um crescimento próximo de 3% no ano passado.

“Apesar da moderação do crescimento do Produto Interno Bruto, no quarto trimestre de 2022, antevemos que o crescimento económico do ano passado tenha ultrapassado a nossa previsão de 2,4% e fique mais perto dos 3%”, escrevem os analistas, acrescentando que “em 2023 espera-se um ligeiro abrandamento no crescimento da produção de petróleo e preços globais muito mais baixos do que no ano passado, o que vai influenciar a expansão económica”.

A análise do Departamento Africano da britânica Oxford Economics salienta que o crescimento do PIB não petrolífero deverá manter-se bastante robusto este ano, ajudado pelo aumento do investimento na refinação de petróleo, energias renováveis e agricultura, que, juntamente com a queda da inflação e das taxas de juro, “vai continuar a apoiar o crescimento do consumo privado este ano, levando o PIB a abrandar moderadamente para 2,6%”.

A economia angolana cresceu 3,9% no terceiro trimestre do ano passado, face ao período homólogo de 2021, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), devendo chegar ao final de 2022 com um crescimento em torno de 3,5%.

“O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,8% na passagem do segundo trimestre de 2022 para o terceiro trimestre de 2022, tendo atingido os 3,9%, levando-se em consideração a série com ajuste sazonal”, escreveu o INE na sua Folha de Informação Rápida (FIR).

De acordo com o documento do INE, a economia regista um crescimento acumulado de 3,4% ao longo do ano, o segundo fora da recessão, com uma expansão acima de 3%, em linha com os 3,3% previstos pelo governo.

ISTO É NOTÍCIA

Artigos Relacionados