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Marrocos. Novo balanço do sismo dá conta de 1.305 mortos e 1.832 feridos

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O balanço provisório do terramoto que atingiu Marrocos na sexta-feira, 8, à noite subiu para 1.305 mortos e 1.832 feridos, dos quais 1.220 em estado grave, anunciou este sábado o Ministério do Interior marroquino.

O anterior balanço dava conta de 1.037 mortos e 1.204 feridos.

O tremor de terra, cujo epicentro se registou na localidade de Ighil, 63 quilómetros a sudoeste da cidade de Marraquexe, foi sentido em Portugal e Espanha, tendo atingido uma magnitude de 7,0 na escala de Richter, segundo o Instituto Nacional de Geofísica de Marrocos.

O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) registou a magnitude do sismo em 6,8.

O reino de Marrocos decretou três dias de luto nacional.

A Força Aérea Portuguesa anunciou que se encontra de prevenção “para um possível projecção de meios da Protecção Civil para Marrocos”.

A província com mais vítimas registadas é Al-Haouz, a sul de Marraquexe e próxima do epicentro, com mais de metade dos mortos (542), segundo o balanço oficial anterior, citado pela agência francesa AFP.

Segue-se Taroudant (321 mortos), mais a sul, igualmente uma zona rural montanhosa no coração do Alto Atlas.

As regiões de Chichaoua, Ouarzazate, Marraquexe, Azilal, Agadir, Casablanca e Al Youssufia também registaram vítimas mortais.

De acordo com o Instituto Nacional de Geofísica de Marrocos, o sismo atingiu a magnitude 7,0 na escala de Richter e ocorreu na região de Marraquexe (norte) às 23h11 de sábado, a uma profundidade de oito quilómetros.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal anunciou que vai enviar um avião da Força Aérea para a cidade de Marraquexe, “para retirar os portugueses que queiram regressar” de Marrocos, garantindo, por outro lado, que os portugueses contactados se “encontram bem, não tendo reportado problemas de saúde ou danos materiais substantivos”.

À semelhança de Portugal, outros países disponibilizaram ajuda imediata, desde logo a Argélia, que reabriu o seu espaço aéreo para voos humanitários e transporte de feridos de e para Marrocos, dois anos depois de ter proibido voos civis e militares deste país.

Também os Estados Unidos afirmaram estar prontos a prestar toda a assistência necessária à resposta de Marrocos a esta tragédia, bem como Reino Unido, França, Itália ou Espanha.

Outros países, como Angola e Cabo Verde, manifestaram solidariedade e condolências. Muitos estão disponíveis para enviar ajuda a Marrocos, mas ainda não é conhecido um pedido formal por parte das autoridades de Rabat.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Antóno Gueterres, apelou, por seu lado, à “solidariedade global” para com o povo marroquino e manifestou prontidão para ajudar no apoio às vitimas do sismo de sexta-feira.

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