Laboratório namibiano confirma peste suína em fazenda na Huíla e autoridades proíbem comercialização, entrada e saída de animais vivos da Humpata
O Ministério da Agricultura e Florestas (MINAGRIF), através do Instituto dos Serviços Veterinários da Huíla, proibiu a comercialização, entrada e saída de animais vivos do município da Humpata, após a confirmação de existência de uma peste suína na fazenda Quavi, Lda.
Segundo a Circular n.º 2/GCDPH/2024, datada de 16 de Fevereiro e assinada pelo chefe do departamento responsável pelos serviços veterinários naquela província, José Balundo Chicomo, a aparição da peste no território angolano foi comprovada pelo Laboratório Central de Windhoek (CVL), após a realização de várias exames.
“Tendo sido confirmada pelo Laboratório Central de Veterinária (CVL) Windhoek — República da Namíbia, a ocorrência da peste suína africana na fazenda Quavi Lda., (…) considerando que o nível de propagação é extremamente elevado, determino, enquanto durar o surto: ‘Fica expressamente proibido o circuito de comercialização de carne suína e seus derivados, bem como a entrada e saída de animais vivos desta espécie a nível de todo o município da Humpata”, lê-se no documento.
A medida, que leva em consideração o facto de se tratar de uma doença altamente patogénica e de declaração obrigatória, recomenda também:
“O sacrifício por imposição sanitária de todos os animais da unidade de exploração afectada pela doença, com recurso à incineração de todos os suínos’; a ‘desinfecção de toda a exploração com observância rigorosa do vazio sanitário’; e a ‘implementação de outras medidas sanitárias em colaboração com outros órgãos do governo para evitar o alastramento da doença’”.
No mesmo aviso, o MINAGRIF reforça a necessidade de ser transmitida toda e qualquer informação que esteja ligada à peste para todos os órgãos competentes, dentre os quais o Instituto dos Serviços Veterinários, o Gabinete Provincial da Agricultura, Governo Provincial da Huíla e a Administração Municipal da Humpata.
