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Inflação mantém níveis ligeiros de queda e chega aos 29,17% em Outubro

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A taxa de inflação homóloga angolana manteve, mais uma vez, níveis ligeiros de queda no decurso do mês de Outubro, ao atingir 29,17%, um decréscimo de 0,76 pontos percentuais em relação à observada no mês anterior (Setembro 2024).

O Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN), instrumento elaborado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), revela que a variação homóloga actual com a observada em igual período do ano anterior (Outubro de 2023), sofreu um acréscimo de 12,59 pontos percentuais.

As classes ‘Saúde’ e ‘Hotéis, cafés e restaurantes’ foram as que registaram os maiores aumentos de preços, com uma variação de 2,06%, seguida das classes ‘Vestuário e calçado’, com 1,84% e ‘Bebidas alcoólicas e tabaco’, com 1,81%.

Em termos mensais, a Folha de Informação Rápida (FIR) do INE avança que os preços no consumidor diminuíram, pelo quinto mês consecutivo, 1,55% em Outubro; uma redução de 0,08 pontos percentuais em relação ao período anterior, ao passo que, em termos homólogos, se registou uma desaceleração de 0,60 pontos percentuais.

Em Luanda, maior praça económica do país, a inflação situou-se em 36,56%, um acréscimo de 16,16 pontos percentuais em relação ao período homólogo, porém, quando comparado com os números do mês anterior, sinaliza uma redução mensal de 2,10 pontos percentuais.

Pelo terceiro mês consecutivo, Luanda não integra o trio das regiões com maiores variações nos preços. O facto ocorreu nas províncias de Cabinda, Namibe e Lunda-Norte, com 2,32%, 2,19% e 2,02%, respectivamente. As províncias de Malanje, com 1,29%, do Huambo, com 1,30%, e a da Lunda Sul, com 1,31%, apresentaram variações menores.

O Índice de Preços no Consumidor Nacional mede a variação ao longo do tempo do custo de um cabaz de 12 classes de bens e serviços, cuja componente mais importante são os produtos alimentares e as bebidas não alcoólicas (56% do peso total).

Segundo a agência norte-americana de informação financeira Bloomberg, o aumento persistente dos preços em Angola reflecte a desvalorização do kwanza e o impacto da retirada gradual dos subsídios aos combustíveis, associada às dificuldades na disponibilidade de divisas.

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