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Inflação em Angola a caminho de um dígito, apesar dos preços continuarem a registar um aumento lento de 0,92%

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A taxa de inflação no país voltou a cair em Abril deste ano para 10,59%, estando mais próximo do tão esperado um dígito, o que, no entanto, não se tem traduzido ainda na descida de preços, que continuam a subir, muito embora a um ritmo mais lento (0,92%).

A informação, extraída da Folha de Informação Rápida (FIR) referente ao Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN) do mês de Abril, divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), aponta que os custos com a saúde, vestuário e calçados são os que mais pesam na carteira dos angolanos.

A variação homóloga registou, em Abril de 2023, um decréscimo de 15,20 pontos percentuais (p.p) em relação ao igual período (Abril 2022), verificando-se uma desaceleração de 0,22 pontos percentuais, quando comparado com o mês anterior.

Entre Março e Abril deste ano, o Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN) registou uma variação de 0,92%, sendo necessário recuar até Maio de 2022 para encontrar uma variação mais acentuada (0,93%).

Quanto às classes de consumo, a ‘Saúde’ foi a que registou o maior aumento de preços face ao mês anterior, com uma variação de 1,91%, destacando-se também os aumentos dos preços verificados nas classes ‘Vestuário e Calçado’, com 1,55%; ‘Bens e serviços diversos’, com 1,45%; e a dos ‘Hotéis, Cafés e Restaurantes’, com 1,22%.

A classe ‘Alimentação e bebidas não alcoólicas’ foi a que mais contribuiu para o aumento do nível geral de preços, com 0,53 pontos percentuais durante o mês de Abril, seguindo-se as classes ‘Bens e serviços diversos’, com 0,10 pontos percentuais, ‘Saúde’, com 0,07 pontos percentuais; e ‘Vestuário e calçado’, com 0,06 pontos percentuais, enquanto as restantes classes tiveram contribuições inferiores a 0,06 pontos.

No período em balanço, as províncias que registaram maior variação nos preços foram: Namibe, com 1,12%; Cunene e Zaire, com 1,08% cada; e Uíge, com 1,04%. Em sentido contrário, isto é, as menores variações foram registadas nas províncias do Bengo, com 0,70%; Cabinda, com 0,73%; e Kuando Kubango, com 0,74%.

O Índice de Preços no Consumidor Nacional é um instrumento usado pelo Instituto Nacional de Estatística para avaliar a variação do nível dos preços de bens e serviços no país.

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