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Inflação acelera 0,87 pontos percentuais em Julho. Luanda é a região com maior variação nos preços

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O Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN) — instrumento utilizado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) para medir a variação de preços dos produtos no país — voltou a registar uma trajectória ascendente, acelerando desta vez 0,87 pontos percentuais para 12,12%.

De acordo com os dados do IPCN, que compara as variações mensais (de Junho a Julho de 2023), no último mês de Julho, houve uma aceleração de 0,19 pontos percentuais, assim como também se registou um aumento, mas de 0,79 pontos percentuais, em termos homólogos (entre Junho de 2022 e Julho deste ano).

No período em referência, segundo o INE, a província de Luanda, com uma aceleração de 0,49 pontos percentuais e uma variação na casa dos 2,18%, foi a região onde mais foram registados aumentos nos preços.

Depois da capital do país, outras duas províncias que registaram maior variação nos preços foram: Namibe (1,35%) e Cunene (1,36%), enquanto as províncias da Lunda-Sul, de Cabinda e do Kuando-Kubango registaram uma variação menor nos preços de 0,95%, 0,97% e 1,01%, respectivamente.

O sector da Saúde, entre as 12 classes catalogadas, foi o que registou o maior aumento de preços, com uma variação de 2,05%, destacando-se também os aumentos dos preços verificados nos sectores da ‘Alimentação e bebidas não alcoólicas’, com 1,91%, ‘Bens e serviços diversos’, com 1,86%, e ‘Vestuário e calçado’, com 1,69%.

Comparando as variações mensais (Junho a Julho 2023), a Folha de Informação Rápida do INE regista uma aceleração de 0,49 pontos percentuais, ao passo que, em termos homólogos (Julho 2022 a Julho 2023), uma aceleração na taxa de variação actual de 1,47 pontos percentuais.

Durante o mês de Julho, a classe ‘Alimentação e bebidas não alcoólicas’ foi a que mais contribuiu para o aumento de nível geral de preços, com 69,42%. Destacam-se também os aumentos dos preços verificados nas classes ‘Bens e serviços diversos’, com 8,05%, ‘Saúde’, com 4,95%, e ‘Vestuário e calçado’, com 4,13%.

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