Governo gastou 689 milhões USD com a compra de combustíveis no segundo trimestre deste ano
O governo angolano gastou, no segundo trimestre deste ano, cerca de 689 milhões de dólares norte-americanos (cerca de 610 mil milhões de kwanzas) com a compra de combustíveis — menos 8% em relação ao trimestre anterior —, de acordo com os dados do Instituto Regulador dos Derivados do Petróleo (IRDP).
Foram adquiridos 1,1 milhão de toneladas métricas de combustíveis no período em análise. Cerca de 59,4% do volume global adquirido corresponde a gasóleo, ao passo que a gasolina consumiu 22,2%, ao que se seguiu o Fuel Ordoil, 12,3%; o Jet AI, com 3,8%, o Betume Asfáltico, com 1,2%, e o restante com o petróleo iluminante.
Quanto à origem das aquisições dos combustíveis líquidos, 35,4% foram provenientes da Refinaria de Luanda, 0,8% da Cabgoc ― Toping Plant de Cabinda e 63,8% resultados da importação.
Sobre a actividade comercial no mercado dos derivados de petróleo, o relatório do IRDP aponta que o país contou, nesse período, com uma capacidade instalada de armazenagem de combustíveis líquidos, em terra, de 675 968 metros cúbicos.
No final do trimestre havia 1 168 postos de abastecimento nas 18 províncias do país, dos quais 896 em estado operacional, maioritariamente afectos à estatal Sonangol, seguidos da Pumangol, Sonangalp, Total Energies e outras.
O volume de vendas globais dos vários segmentos de negócios, nomeadamente retalho, consumo e bunkering (fornecimento de combustíveis para navios) no período em referência foi de aproximadamente 1,2 milhão de toneladas métricas, um acréscimo de aproximadamente 3% em relação ao trimestre anterior.
Em relação aos combustíveis gasosos, nos meses de Abril, Maio e Junho foram introduzidos no mercado interno cerca de 137 mil toneladas métricas de gás de cozinha, dos quais 58,3% provenientes da fábrica Angola LNG (gás natural liquefeito), 33,4% do Sanha, 6,1% da Refinaria de Luanda e 2,2% do Topping de Cabinda.
No segmento dos lubrificantes, o registo foi de um volume de cerca de 9,5 mil toneladas métricas comercializados no mercado interno, pelas principais empresas, representando um aumento de aproximadamente 19% em relação ao primeiro trimestre de 2024.