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Governo anuncia privatização em bolsa das empresas de comunicação social privadas em sua posse

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O governo vai dar início ao processo de privatização em bolsa das empresas do sector das tecnologias de informação e comunicação social, entre as quais se destacam a Angola Telecom, a Multitel, a TV Cabo, a TV Zimbo, entre outras.

Segundo o coordenador adjunto da Comissão Multi-sectorial do Programa de Privatizações (Propriv), Ottoniel dos Santos, que falava durante a reunião desta terça-feira, 29, foram analisados os processos de privatização de cada uma das empresas, entre as quais o Grupo Media Rumo e o Grupo Media Nova, ambas recuperadas pelo Estado no âmbito do processo de recuperação de activos.

“Vamos trabalhar no sentido de acelerarmos o processo de privatização dessas empresas nos próximos 30 dias, através de mecanismo que será apresentado à comissão”, anunciou.

Ottoniel dos Santos, que também secretário de Estado para as Finanças e Tesouro, disse ainda que, na reunião, foi abordada quais seriam os procedimentos mais adequados para privatizar as empresas, destacando que para uma delas o mecanismo é a oferta pública inicial, que é a privatização através do mecanismo em bolsa.

Relativamente às empresas que fazem parte da Zona Económica Especial (ZEE), Ottoniel dos Santos disse que vão ser privatizadas duas unidades daquele espaço industrial (a Indutubo e a Mecametal), bem como unidades industriais localizadas nas províncias de Cabinda (uma moageira e um complexo de frio), num total de quatro activos.

Fazem igualmente parte da lista de empresas a privatizar os silos de Catete e nove unidades comerciais que fazem parte da rede de supermercados Poupalá em Benguela, Cabinda, Luanda, Lunda-Sul e Zaire, devendo o procedimento ser o de concurso público, na modalidade de alienação de activos.

“Estas empresas ou essas unidades serão privatizadas e passados 30 dias, que é a fase em que se está a fazer a preparação e avaliação destes mesmos activos, proceder-se-á à fase subsequente, que é a do concurso público, que terá uma duração de 52 dias, através, primeiro, do anúncio, depois as candidaturas são apresentadas pelos activos Poupalá, que durará aproximadamente 25 dias”, disse.

O coordenador adjunto da Comissão Multi-sectorial do Propriv avançou que o valor a receber com a venda dos activos na ZEE, das unidades em Cabinda e do Poupalá será determinado através da avaliação prévia que antecede à realização do concurso.

“Temos 30 dias para fazermos este apuramento junto das entidades especializadas e garantir que o concurso possa ser lançado com um preço de referência desses activos”, destacou.

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