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Governo angolano vai cortar até Agosto deste ano a importação de coxas de frango, galinha rija e moelas

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O governo angolano decidiu cortar, a partir de Agosto próximo, a entrada no país de certos alimentos de origem animal, nomeadamente os provenientes da carne bovina, suína e de aves, sob argumento de que “já existe capacidade de produção interna para as necessidades existentes”.

Segundo um comunicado do Ministério da Agricultura e Florestas, divulgado nesta quarta-feira, 12, a partir de 15 de Março deste ano não mais serão emitidas licenças para importação dos seguintes produtos da carne bovina: miudezas, dobrada, rins, fígado, coração e pulmões.

Quanto aos produtos com origem em aves, deixam de ser emitidas as licenças dos seguintes produtos: asa de peru, asa de galinha, asa de pato, moela, coração, dorso, pescoço e fígado.

Já nos produtos de origem animal suína, o governo, através do Instituto dos Serviços de Veterinária, decidiu cortar a entrada da cabeça, máscara, orelha, focinho, rabinho, esterno, fígado, coração e miudezas.

De acordo ainda com o mesmo documento, para fechar a medida, a partir de 31 de Julho de 2025, deixam de ser emitidas licenças para importação de rabinho de bovino, cabeça de bovino, cоха de frango, coxa de galinha rija, coxa de peru, coxinha e pescoço de porco.

O comunicado refere, por outro lado, que a medida surge pelo facto de já existirem condições para a produção local dos produtos mencionados.

Em Setembro do ano passado, o secretário de Estado para a Floresta, João Cunha, revelara que o governo reforçou o apoio ajustado com os avicultores para que estes aumentassem a produção da carne, com o propósito de reduzir as importações do produto que, segundo o governante, custam 170 milhões de dólares norte-americanos por ano.

João da Cunha, que falava após um encontro com os avicultores, disse que o país pretende aumentar a produção de frango de 50 para 100 mil toneladas.

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