Galeria Mov’art reabre com a exposição colectiva “Como se o mundo não tivesse demarcação”
O Laboratório de Crítica e Curadoria e a Galeria Mov’art inauguram, no próximo dia 25 do corrente mês, pelas 18h00, a exposição colectiva “Como se o mundo não tivesse demarcação”, cujo título inspira-se na obra “Como se o mundo não tivesse leste”, do escritor, cineasta e antropólogo angolano Ruy Duarte de Carvalho.
A exposição, que estará aberta ao público na Galeria Mov’art, sita na Ilha do Cabo, até ao dia 18 de Dezembro, junta um naipe de artistas angolanos envolvidos em distintas áreas das belas artes, como Mwamby Wassaki, Denise Luís, Imani Silva, Nefwani Junior, Benigno Tengo, Ainid Clélia, Uólofe Griot e Eliane Lima.
A mostra reúne obras de pintura, fotografia, instalação e esculturas, que, no seu conjunto, reinterpretam uma abordagem do filósofo e historiador das ideias Michel Foucault, sobre a “análise ao princípio da alteridade em contraste com a centralização e as diversas formas de exclusão e de anulação do outro”.
Segundo a curadoria do evento, a exposição “explora como se ocasionam contextos de submissão e controle”.
A mostra “Como se o mundo não tivesse demarcação” marca também a reabertura oficial da Galeria Movart Luanda, depois de uma temporada fechada ao público. São parceiros da galeria a Art Global Corporation e Gazela.
O projeto Mov’art nasceu em 2015, com o propósito de promover exposições experimentais e itinerantes, na cidade de Luanda e fora, com a missão de garantir que o mundo conheça a arte contemporânea que é produzida em países do continente africano e por artistas das diásporas africana e lusófona.
O Laboratório de Crítica e Curadoria é uma plataforma de partilha, pesquisa e experimentação em curadoria e crítica de arte, com foco na criação de um sistema de pensamento e reflexão na cena artística angolana. Tem desenvolvido diferentes projectos no campo da arte contemporânea angolana, desde exposições, debates, livros a residências artísticas.
