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FMI prevê inflação média para Angola em torno de 21% até final deste ano

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O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê para Angola uma inflação média anual em torno de 21% até final de 2022, e 15% para 2023, com o crescimento da economia da África Subsariana a registar um abrandamento superior a um ponto percentual.

Os dados constam do ‘Relatório sobre Perspectivas Económicas Regionais para África Subsariana’, denominado ‘Viver no Limiar’, apresentado na segunda-feira, 28, em Luanda, pelo representante residente do FMI em Angola.

Marcos Rietti Souto, que falava na cerimónia de apresentação do referido  relatório, avançou que as últimas projecções do FMI apontam para um crescimento da economia angolana de 2,9% para este ano (contra os 3,7% previsto no mês de Maio) e 3,4% em 2023 (contra os 3,3% previstos no II trimestre de 2022).

“A recuperação da África Subsariana foi subitamente interrompida. No ano passado, a actividade na região começou finalmente a recuperar, tendo o crescimento do PIB em 2021 aumentado para 4,7%. Infelizmente, o crescimento deverá abrandar este ano em mais de 1 ponto percentual, situando-se em 3,6%”, disse o responsável.

De acordo com Marcos Souto, a desaceleração da actividade económica mundial e a subida drástica da inflação global estão a ter repercussões numa região já afectada por uma série de choques em curso.

Para o FMI, o aumento dos preços dos produtos alimentares e energéticos está a afectar os mais vulneráveis da região (da África Subsariana) e os desequilíbrios macro-económicos estão a aproximar-se de níveis que já não se verificavam há décadas.

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