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Falta de compradores leva Endiama a guardar mais de um milhão de quilates de diamantes até o preço no mercado dar sinais de melhoria

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O país tem guardado mais de um milhão de quilates de diamantes, à espera que o preço no mercado melhore, para a sua comercialização, revelou, nesta quinta-feira, 31, o presidente do Conselho de Administração da Empresa Nacional de Diamantes de Angola (Endiama), Manuel Ganga Júnior.

O responsável da empresa diamantífera angolana apresentou os dados no Dundo, capital da Lunda-Norte, durante a abertura do encontro de balanço semestral da produção de diamantes.

Segundo o presidente da Endiama, na prática, o país está sem compradores deste recurso para, com regularidade, absorver os níveis de produção dos últimos seis meses.

“A situação do mercado não está muito boa neste momento, reflectindo-se nos custos operacionais das empresas. Por isso, temos que encontrar formas de sobrevivência, usando a criatividade que se impõe”, sublinhou Manuel Ganga Júnior.

O responsável recordou que a diamantífera estatal continua num processo de reestruturação, em todas as vertentes, para servir mais o país e fiscalizar melhor as empresas do sector.

De acordo com Ganga Júnior, a Endiama pretende também passar de uma empresa meramente administrativa para produtiva, no sentido de o país, em 2024, ser detentor de um sector geológico-mineiro, particularmente na cadeia dos diamantes, mais fortalecido e capaz de dar robustez à economia nacional.

No primeiro semestre deste ano, Angola embolsou 711,7 milhões de dólares norte-americanos com a exportação de quase 4,6 milhões de quilates de diamantes, representando um decréscimo de 2,8% comparativamente ao período homólogo, sendo a meta de produção para este ano prevista de 12,41 milhões de quilates.

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