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Exalgina Gambôa renuncia ao cargo após notificar Conselho Superior da Magistratura Judicial

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A juíza-conselheira presidente do Tribunal de Contas, Exalgina Gambôa, notificou, esta quarta-feira, 1, o Presidente João Lourenço da sua renúncia ao mandato, após notificar o Conselho Superior da Magistratura Judicial (CSMJ), informou aquela corte em nota de imprensa.

Exalgina Gambôa, que foi constituída arguida pela Procuradoria-Geral da República (PGR), após ser notificada de que está acusada dos crimes de peculato, extorsão e corrupção, já havia solicitado a sua jubilação antecipada no dia 27 de Fevereiro, em carta dirigida a João Lourenço, alegando problemas de saúde.

O processo-crime no qual se viu envolvida — de que também é arguido o seu filho Hailé Musapé Vicente da Cruz, acusado dos crimes de extorsão e corrupção — é resultado de um inquérito que a PGR abriu, após tomar conhecimento de informações e denúncias públicas que davam conta do seu envolvimento em actos que configuram ilícitos criminais.

Hailé Musapé Vicente da Cruz — que não foi ainda notificado da sua condição de arguido pela PGR, por se encontrar no exterior do país — é a figura apontada como estando ligada à deslocação de Exalgina Gambôa a Portugal, em 2022, com a finalidade de “tentar desbloquear contas bancárias congeladas por ordem judicial por suspeitas da origem dos fundos”.

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