ENSA rompe com todos os volumes antes emitidos e atinge 100 mil milhões de kwanzas em prémios brutos
A Empresa Nacional de Seguros de Angola (ENSA) emitiu, entre Janeiro e Agosto de 2024, 100 mil milhões de kwanzas em prémios brutos, superando todos os volumes de negócios em períodos homólogos, anunciou, nesta quarta-feira, 18, a seguradora.
Segundo um comunicado, envida à redacção deste portal, a conquista foi celebrada esta semana num evento exclusivo para colaboradores, durante o qual o presidente da Comissão Executiva da ENSA, Mário Mota Lemos, referiu que os 100 mil milhões de kwanzas em prémios, num espaço de oito meses, prova o renovado dinamismo de uma equipa de que muito se orgulha.
No ano em que é esperado o lançamento da ENSA em Bolsa, Mota Lemos, citado no mesmo documento, frisou a importância de continuar a inovar e a liderar o sector, referindo que, de agora em diante, a seguradora vai ter ter “uma redobrada responsabilidade para com o mercado e a nossa estrutura accionista”.
O gestor disse que manter a liderança não é suficiente e que “o compromisso é superar constantemente os desafios com ética, eficiência e perseverança”.
Recorde-se que, após falhar, em 2021, o processo de venda dos 51% de acções que o Estado detém na Empresa Nacional de Seguros de Angola (ENSA), o Presidente João Lourenço voltou a autorizar a alienação do capital da seguradora angolana, mas por via do procedimento de Oferta Pública Inicial, ou seja, em Bolsa de Valores.
Em Junho de 2021, foi aberto um processo de alienação da ENSA através de um concurso limitado por prévia qualificação dirigido a investidores nacionais e estrangeiros.
O objectivo era alienar os 51% afectos ao Estado, mas, segundo o Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE), apesar de o processo ter atraído o interesse de vários investidores de referência, quer angolanos, quer além-fronteiras, “o contexto económico e financeiro conturbado pelo impacto da pandemia da Covid-19 impediu o alcance dos objectivos pretendidos”.
O governo decidiu então pôr fim à privatização por concurso, anulando o Despacho Presidencial n.º 81/20, de 5 de Julho, deixando para mais tarde a alienação de acções em bolsa, esperando “maximizar o seu valor”.
Agora, no mais recente Despacho Presidencial n.º 76/24, de 26 de Março, tal como noticiou este portal, o chefe do executivo angolano autorizou a alienação de 30% do capital da seguradora, mas por via do procedimento de Oferta Pública Inicial em Bolsa de Valores.