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Bandeiras do Banco Mundial e de Angola, sob o fundo da instituição…

Economia angolana deverá crescer 2,9% e a região subsaariana desacelerar para 3,6% este ano, prevê Banco Mundial

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A economia angolana deverá crescer, este ano, cerca de 2,9 por cento, ao passo que a região da África Subsariana ficará nos 3,6%, contra a antevisão anterior de previa 4,0%, segundo previsões do relatório ‘Africa’s Pulse’, do Banco Mundial (BM), publicado na quarta-feira, 13, a partir de Washington, Estados Unidos da América (EUA).

De acordo com o Banco Mundial, a África do Sul, a maior economia da África Austral, deverá crescer 2,1%, e a Nigéria, a segunda maior economia da região, cerca de 3,8%, sendo a Costa do Marfim, a economia da África Ocidental de mais rápido crescimento, com uma previsão de crescimento na ordem dos 5,7%.

A desaceleração para 3,6%, da economia subsariana, é justificada pelo impacto do conflito entre a Ucrânia e a Rússia, que são grandes produtores de bens e serviços importados pelos países desta região do continente africano.

O Quénia, a maior economia da África Oriental, deve expandir-se 5,0 por cento, segundo o relatório do BM.

No documento, o Banco Mundial afirma que a estimativa de crescimento actualizada para o ano passado foi impulsionada por aumentos de 1,2 e 0,3% nos números de 2021 para Nigéria e África do Sul, embora tenha alertado para um crescimento “lento” em andamento na Nigéria, África do Sul e Angola

A guerra na Ucrânia, de acordo com a agência Reuters, pioraria os factores que impedem a recuperação da África do impacto da pandemia do coronavírus, apesar das pequenas ligações económicas directas, devido aos preços mais altos das commodities, à política monetária global mais apertada e à queda nos fluxos financeiros estrangeiros.

Ainda segundo o alerta lançado pelo Banco Mundial, o aumento dos preços de alimentos e energia alimentados pela guerra da Rússia na Ucrânia pode desencadear distúrbios civis na região.

Bernardo Pires

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