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Criado movimento para exigir eleições na Ordem dos Médicos de Angola

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Os médicos angolanos criaram um movimento pró-eleições na Ordem dos Médicos de Angola (ORMED), a fim de forçarem a realização de uma assembleia de renovação de mandatos. Era suposto que o novo bastonário da instituição tivesse sido eleito entre Novembro de 2021 e Janeiro de 2022, mas a morosidade na marcação do novo pleito fez com que fossem arregimentadas forças que buscam impedir que os dias se tornem mais longos.

De acordo com o porta-voz do movimento, Domingos Zangão, que falava em declarações à Rádio MFM, é do conhecimento dos médicos que existem tentativas da bastonária cessante — desde Março último —, no sentido de vir a proceder a alterações aos estatutos da Ordem para se perpetuar no cargo por mais um ano. Uma iniciativa que é vista pelos médicos como “um claro desafio às normas estatutárias da mesma”.

Perante tal tentativa, foi entregue, de acordo com Domingos Zangão, à direção cessante da ORMED uma petição para a convocação das eleições com a assinatura de 1.124 médicos, com o objectivo de organizar as eleições ainda este ano.

A 24 de Janeiro do corrente ano, a actual bastonária da Ordem dos Médicos de Angola, Elisa Pedro Gaspar, foi acusada de pretender fazer aprovar alterações aos estatutos, com pretensão de esticar o seu mandato por mais um ano.

Elisa Pedro Gaspar chegou a ser destituída do cargo de bastonária em assembleia-geral extraordinária dos médicos, que reuniu mais de quatro centenas de profissionais, presidida pela presidente da mesa do Conselho Regional Norte, a médica Arlete Luiele, realizada a 17de Outubro de 2020, sob acusação de ter desviado 19 milhões de kwanzas e bens patrimoniais.

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