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Chivukuvuku: “É fake news. O único diálogo que mantenho é com Adalberto Costa Jr. e com Filomeno Vieira Lopes”

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O líder político Abel Chivukuvuku negou hoje, 26, as acusações segundo as quais teria abandonado a Frente Patriótica — plataforma política que junta a UNITA, o Bloco Democrático e o PRA-JA Servir Angola — em troca da legalização do seu partido até ao final deste ano.

O político angolano, que falava em entrevista exclusiva ao jornal !STO É NOTÍCIA, nesta segunda-feira, 26, esclareceu que o seu projecto e propósito político nunca esteve limitado aos seus interesses pessoais, mas sim a um compromisso que ele mantém inabalável com a vida do povo angolano e com os seus anseios.

“É falso. É fake news. Neste momento, o único diálogo que mantenho é com o meu irmão Adalberto Costa Júnior e com o amigo e irmão Filomeno Vieira Lopes, do Bloco Democrático”, afirmou Abel Chivukuvuku, reagindo a uma peça hoje divulgada e largamente partilhada nas redes sociais, dando conta de que teria abdicado da Frente Patriótica como condição imposta no alegado pacto com o partido no poder.

O artigo acusa Abel Chivukuvuku de ter cedido à proposta que lhe foi colocada à mesa de negociações em Junho deste ano, estando apenas à espera que seja reconsiderada a decisão tomada pelo Tribunal Constitucional sobre o seu projecto político, o PRA-JA – SERVIR ANGOLA.

“Tenho e sempre tive um compromisso sério com o país”, reforçando que recebeu várias propostas, inclusive para fazer parte do governo, mas que recusou, por ter um único interesse: o bem-estar da sociedade angolana.

Quanto às acusações, Chivukuvuku atribui a sua autoria a conhecidos especialistas em psicologia política afectos ao partido no poder, reiterando o seu envolvimento com a Frente Patriótica.

“Na política, nunca ambicionei os cargos ou lugares por questões pessoais, porque senão teria ficado no Parlamento. Elegi-me em 2012, larguei a Assembleia. Voltei a eleger-me em 2017 e, ainda assim, larguei o assento. O meu objectivo não é, nem nunca foi pessoal”, salientou, acrescentando: “Continuamos a dialogar na Frente Patriótica”.

Jaime Tabo

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