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Basquetebol. Sílvio de Sousa livre das ‘garras’ da justiça norte-americana

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“Deus é maravilhoso”. Foi com estas palavras que Sílvio de Sousa, filho do lendário basquetebolista angolano Jean Jacques da Conceição, reagiu, na sua página do Facebook, à notícia da sua absolvição no caso de agressão de que estava indiciado.

O jogador angolano, que começou a ser julgado na última segunda-feira, 2, era acusado de agressão contra um cidadão americano na madruga de 1 de Janeiro de 2020, no exterior de um bar, durante a passagem de Ano Novo.

O jornalista do Kansas City, Jesse Newell, também escreveu a confirmar a absolvição do atleta angolano, que no passado mês de Julho anunciou o seu novo College.

Recorde-se que a acusação que pesava sobre o basquetebolista foi relatada pela polícia de Lawrence, na rua Massachusetts, segundo os registos daquele departamento de estado.

Em entrevista exclusiva ao !STO É NOTÍCIA, Jean Jacques da Conceição, o pai do jogador, afirmou estar feliz com a absolvição de Sílvio e frisou que o atleta, não fosse os incidentes que teve, já estaria a jogar na NBA, liga onde já se encontra o angolano Bruno Fernando, seu companheiro no 1.º de Agosto.

“A justiça de Deus tarda, mas no final ela acaba sempre concretizada. A absolvição de Sílvio é a resposta aos seus críticos. Nós como família, confesso que estamos felizes por recebermos esta notícia. Mais do que falar, vamos aguardar pelo Sílvio no próximo draft”, augurou Jean Jacques.

A Federação Angolana de Basquetebol (FAB), por seu turno, também já reagiu ao veredicto, congratulando-se com o desfecho do processo e afirmou estar “ciente de que o atleta ainda dará muitas alegrias aos amantes do basquetebol angolano”.

Sílvio Sousa foi anunciado, no dia 22 de Julho deste ano, como reforço dos Mocs (UT-Chattanooga), para o término da sua carreira universitária. Os Mocs é apontado como a sua última oportunidade para tentar o acesso à NBA, a maior liga de basquetebol mundial

O regresso de Sílvio ao basquetebol acontece numa altura em que também já tinha sido levantada a suspensão de dois anos, pela Comissão de Justiça da NCAA, por alegada violação ao código de ética (regulamentos), depois de, em 2020, o atleta ter-se envolvido numa briga, quando decorria uma das partidas da sua antiga formação.

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