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Autoridades frustram tentativa de furto de mais um navio petroleiro no Porto de Luanda

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O Departamento de Investigação Criminal do Porto de Luanda do Serviço de Investigação Criminal (SIC) deteve, em flagrante delito, a mais de duas milhas da baía de Luanda, 11 cidadãos nigerianos, tripulantes de um navio rebocador, com o qual tentavam furtar a embarcação denominada Garcia I.

Com idades compreendidas entre os 37 e os 52 anos, os detidos, tripulantes do navio de pavilhão nigeriano rebocador, pretendiam subtrair, de forma fraudulenta, do território nacional o navio antes pertencente à empresa World Wide International.

De acordo com o porta-voz do SIC, Manuel Halaiwa, a operação de busca da embarcação — que agora pertence à empresa Birly You Holdings International, detida por um cidadão sul coreano — foi aberta no dia 18 do mês em curso, depois de uma denúncia.

“O esquema deste agora configurado crime de furto, foi preparado pela empresa Birlui Holding Internacional, que se suspeita ter já vendido o referido navio, e não querendo sujeitar-se aos encargos tributários relativos à venda, atraiu esses tripulantes nigerianos para fazer sair do território nacional o navio ‘Garcia I’, de forma fraudulenta”, explicou o superintendente Manuel Halaiwa.

Parte da tripulação do navio rebocador

Durante as investigações preliminares levadas a efeito pelo SIC levantaram-se fortes suspeitas de os implicados não terem agido de forma isolada, pois prevalecia a ideia de que estivessem a receber auxílio de outros cidadãos em território nacional.

Os cidadãos detidos já foram presentes ao Ministério Público para tramitação legal, enquanto outras diligências prosseguem para determinar e deter outros envolvidos.

Para além dos 11 cidadãos nigerianos detidos, estão também a contas com a justiça três cidadãos nacionais, dentre os quais o chefe de Secção de Segurança Marítima e Fiscalização, capitão José Rodrigues Amaral; o oficial de Segurança Marítima, Armando Emílio Nkai; e o funcionário da empresa da embarcação ‘Garcia I’ (Birlui Holding), Luvumbo André Nkosi.

Rdferie que este é o segundo caso este ano. No outro, dez cidadãos nigerianos tentaram, no passado dia 21 de Março, desenvolver uma acção idêntica com um rebocador de pavilhão nigeriano, que foi também apreendido a furtar o Navio Petroleiro denominado ‘Ngol Dande I’, propriedade do Estado angolano, ligado à empresa Sonangol Shipping.

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