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Austrália. Seis pessoas morreram num “raro tiroteio” entre polícia e suspeitos

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Seis pessoas morreram, incluindo dois agentes da polícia, durante um raro tiroteio em uma área rural do leste da Austrália, informaram as forças de defesa e segurança do país, nesta terça-feira, 13.

O confronto aconteceu quando quatro efectivos da polícia, envolvidos em uma investigação sobre o desaparecimento de um homem, chegaram a uma propriedade suspeita na pequena cidade de Wieambilla, no estado de Queensland.

Segundo a polícia, foram recebidos a tiro, algo raro na Austrália, que tem uma das legislações sobre posse de armas mais rígidas do planeta — nenhum civil tem direito a portar armas de fogo.

 “Assim que eles entraram na propriedade, foram atingidos por tiros, eles nunca tiveram chance”, relatou o presidente do sindicato da polícia de Queensland, Ian Leavers. “Dois policiais foram executados a sangue frio”, acrescentou.

Os três suspeitos, dois homens e uma mulher, também morreram no tiroteio, além de um homem que passava pelo local e foi atingido pelos tiros.

Os policiais Rachel McCrow, de 26 anos, e Matthew Arnold, de 29, estavam no início das suas carreiras policiais, segundo a polícia.

Os outros dois agentes foram levados para o hospital com ferimentos leves. Após o tiroteio inicial, uma equipa de elite com apoio aéreo foi enviada ao local.

A polícia não revelou a identidade dos suspeitos, mas a imprensa local informou que a propriedade estava em nome do irmão e da cunhada de um director de escola do ensino fundamental, que desapareceu no ano passado.

De acordo com a imprensa, o irmão publicava com frequência conteúdo em sites de teoria da conspiração e criticava “sociedades secretas” e agências de inteligência.

G1

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