Assinados três novos contratos para fomentar exploração de petróleo na Bacia do Baixo Congo
A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), a Azule Energy, a estatal Sonangol e a norueguesa Equinor assinaram, nesta quarta-feira, 20, três contratos de serviços com cláusula de risco para fomentar o desenvolvimento das actividades de exploração de crude na Bacia do Baixo Congo.
Estes acordos, de acordo com o comunicado da ANPG, resultam das negociações directas entre as partes e representam “mais uma aposta no desenvolvimento das actividades de exploração na Bacia do Baixo Congo”.
A ANGP e a Azule Energy assinaram contratos de serviços com cláusula de risco para os blocos offshore 46 e 47 em parceria com a Equinor e com a Sonangol Pesquisa & Produção, ao passo que para o bloco 18/15 a colaboração será com a Sonangol Pesquisa & Produção.
Segundo o documento, à semelhança de outros contratos assinados recentemente, os ora rubricados decorrem das recomendações do ‘Estudo de Competitividade realizado pela ANPG entre 2022-2023’, que visaram encontrar soluções e definir estratégias que tornem o sector petrolífero mais competitivo e atractivo.
A Azule Energy vai operar os três blocos com 40% de participação que detém nos 46 e 47 e 80% no 18/15.
A estatal angolana Sonangol Pesquisa & Produção detém 20% de participação em cada bloco e a Equinor uma participação de 40% nos blocos 46 e 47. As três licenças cobrem uma área de aproximadamente 8.700 quilómetros quadrados nas águas profundas e ultra-profundas da costa angolana.
Para a Azule, esta é a segunda concessão de licença para blocos exploratórios em que está envolvida desde a criação da joint-venture (empreendimento conjunto) pela BP e pela ENI, em Agosto de 2022.
O CEO da Azule, Adriano Mongini, realçou que a empresa que representa se assume como “um parceiro estratégico do país” onde opera.
Já o presidente da ANPG, Paulino Jerónimo, sublinhou que a celebração dos referidos acordos representa mais uma conquista para a concessionária nacional.
