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“As medidas económicas adoptadas pelo actual regime, além de paliativas e efémeras, não são consistentes”, considera UNITA

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O Comité Permanente da Comissão Política da UNITA considera que as medidas económicas adoptadas pelo governo do MPLA, além de paliativas e efémeras, não são consistentes, por assentarem em factores insustentáveis como a importação.

“As medidas económicas adoptadas pelo actual regime, além de paliativas e efémeras, não são consistentes por assentarem em factores insustentáveis como a importação. Só uma aposta séria e um investimento decisivo na agricultura e pecuária podem garantir a produção de alimentos para o sustento das famílias angolanas”, lê-se num comunicado, divulgado, na terça-feira, 21, por ocasião da V Reunião Ordinária do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA.

O órgão colegial da maior força política na oposição entende que “o regime continua sem vontade política para a realização das eleições autárquicas no país”, sendo Angola o único Estado na região austral africana que “não institucionalizou o poder local, 47 anos depois da independência”.

No que se refere à vida interna, o órgão felicitou Adalberto Costa Júnior, “pela forma sábia, corajosa e clarividente como tem conduzido o partido perante as adversidades impostas pelo regime”.

“Especialmente, enaltece a sua visão estratégica que culminou com a criação da Frente Patriótica Unida [FPU], como plataforma certa para a concretização da alternância em Angola”, realça o documento.

Sobre a situação internacional, o Comité Permanente da Comissão Política da UNITA exprimiu a sua solidariedade para com as vítimas do terramoto da Turquia e Síria e das calamidades em Moçambique e no Brasil.

A guerra entre a Ucrânia e a Rússia foi igualmente abordada no encontro, tendo a esse respeito o Comité Permanente da Comissão Política apelado à Organização das Nações Unidas no sentido de desenvolver um plano de paz, que ponha termo a este conflito que causa milhares de mortos e milhões de deslocados e refugiados.

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