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Após 21 meses sem salário, jogadores do Sporting de Cabinda decretam greve até serem pagos

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Os atletas do Sporting de Cabinda, clube que ocupa a terceira posição do Girabola com 13 pontos, recusam-se a voltar ao relvado enquanto não lhes forem pagos os salários em atraso referentes a 21 meses e prometem manter os braços cruzados até que a situação seja completamente resolvida.

A informação foi avançada pelo capitão da equipa, Nani, em declarações à Rádio Cinco, e confirmada pelo presidente da formação ‘leonina’, Bartolomeu Manuel, admitindo o insucesso da reunião que juntou a direcção do clube e os atletas.

“Neste momento, a única solução é conseguir o dinheiro para pagar os jogadores”, afirmou Bartolomeu Manuel, em declarações à imprensa.

A governadora de Cabinda, Mara Quiosa, recém-chegada àquela província, mostrou-se preocupada com a situação e garantiu tudo fazer para ajudar a mitigar o problema, devendo convocar, para os próximos dias, uma reunião entre as partes (atletas e direcção do clube) para se encontrar uma solução.

Mara Quiosa lançou um apelo ao empresariado local, a fim de apoiar o único clube da província na mais alta competição do país.

Recorde-se que o Sporting de Cabinda é o terceiro, com menos um que segundo classificado, o Wiliette de Benguela (14 pts), e menos dois que o líder da competição, a equipa do Petro de Luanda.

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