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ANPG e operadoras assinam contratos de partilha de produção em oito blocos

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A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) assinou, nesta sexta-feira, 5, com as operadoras, contratos de partilha de produção de oito blocos terrestres, adjudicados em concurso público no âmbito do processo de licitação de 2020.

Segundo uma nota da concessionária a que este portal teve acesso, trata-se das bacias do Congo (CON1, CON5 e CON6) e do Kwanza (KON5, KON6, KON8, KON17 e KON20).

A cerimónia, que teve lugar em Luanda, contou com a presença do secretário de Estado dos Petróleos, José Barroso, do presidente da ANPG, Paulino Jerónimo, bem como de responsáveis das operadoras e das empresas que constituem os grupos empreiteiros.

Os contratos agora assinados, segundo a nota, “representam uma oportunidade para as empresas associadas da concessionária nacional estabelecerem a sua presença nas concessões petrolíferas angolanas”.

Para o ‘patrono’ da ANPG, o acto representa uma boa oportunidade de inserção de empresas de pequena e média dimensão, nacionais e internacionais, nas concessões petrolíferas terrestres.

“Em Angola, temos a trabalhar connosco parte das grandes operadoras mundiais no offshore. Felizmente, nesta licitação conseguimos atrair novos e importantes parceiros, que já dão cartas no mercado internacional”, afirmou na ocasião o presidente da ANPG, Paulino Jerónimo.

O responsável reiterou o comprometimento da concessionária em “trabalhar para que cada vez mais empresas estrangeiras se interessem pelo potencial do nosso sector de petróleo e gás e para que vejam em Angola a estabilidade e o enquadramento legal e fiscal mais propício aos seus investimentos”.

Por sua vez, o secretário de Estado dos Petróleos, José Alexandre Barroso, mostrou-se satisfeito com o empenho e o interesse de todas as empresas que integram estes novos contratos de partilha de produção e assegurou que “o governo tudo continuará a fazer para que o sector petrolífero angolano seja dos mais respeitados e rentáveis a nível mundial”.

De acordo com o documento, os grupos empreiteiros destes oito blocos comprometem-se a executar os programas de trabalho definidos, visando desenvolver os recursos existentes nas bacias terrestres angolanas, contribuindo com o seu trabalho e a sua acção para o atenuar o declínio da produção” no país.

Segundo uma nota enviada ao Jornal de Angola, pode ler-se que “O acordo  insere-se no âmbito da Estratégia Geral de Atribuição de Concessões Petrolíferas para o período de 2019-2025, aprovada pelo Decreto Presidencial n.º 52/19, de 18 de Fevereiro”, e que “representa uma oportunidade para as empresas associadas da Concessionária Nacional estabelecerem a presença nas concessões petrolíferas angolanas.”

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