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Angola recebe mais de 60 milhões de euros para o combate à pobreza no sul do país

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Um total de 65 milhões de euros (58,4 mil milhões de kwanzas) é o valor que a União Europeia em Angola disponibilizou para o combate à fome e à pobreza no sul do país. A informação foi avançada pela embaixadora da União Europeia no país, Jannette Seppen.

Cerca de 600 famílias vulneráveis, nas províncias do Cunene, Huíla e Namibe, vão beneficiar do Programa de Fortalecimento da Resiliência e da Segurança Alimentar e Nutricional da União Europeia, que visa reduzir a fome e a pobreza.

A representante do bloco europeu em Angola disse que, ultrapassadas as limitações técnicas, a organização decidiu avançar com o projecto avaliado em mais de 60 milhões de euros, cuja implementação conta com a colaboração de alguns parceiros sociais para a identificação de algumas comunidades.

“Com um orçamento de 65 milhões de euros, é o maior programa da União Europeia aqui em Angola. O programa está em curso. Como vimos, durante a pandemia precisou-se de um pequeno recuo, mas agora está mesmo em curso”, comentou Jannette Seppen.

Os parceiros da UE já estão a trabalhar através de instruções nacionais e províncias para a implementação do projecto. Ou seja, muitos deles estão a implementar o programa em colaboração estreita com o governo e com os seus beneficiários.

“É um programa para ajudar essas famílias vulneráveis. Nós somos os financiadores, mas este é um programa angolano com a responsabilidade do governo local de Angola”, disse a diplomata europeia.

O FRESAN (Programa de Fortalecimento da Resiliência e da Segurança Alimentar e Nutricional), prevê, em seis anos, alcançar o projecto sobre a redução da fome, da pobreza e da seca junto das famílias que vivem em zonas mais recônditas das províncias do Cunene, da Huíla e do Namibe.

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