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Angola quebra ciclo de recessão económica de cinco anos consecutivos

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A economia angolana fechou o ano de 2021 com um crescimento na ordem dos 0,7%, quebrando assim o ciclo de recessão que se arrastava desde 2016.

Depois de cinco anos consecutivos com o principal indicador da actividade económica no negativo, o Instituto Nacional de Estatística (INE) anunciou, na quinta-feira, 31, os dados do Produto Interno Bruto referentes ao quarto trimestre de 2021, que revelam um crescimento da economia angolana de 0,7%.

Na passagem do terceiro para o quarto trimestre de 2021, o PIB angolano cresceu 1,6%, tendo em consideração os ajustes sazonais. Entretanto, em termos homólogos, no quarto trimestre de 2021 face ao quarto trimestre de 2020, o PIB cresceu 2,2%, permitindo que o PIB anual preliminar, resultante dos quatro trimestres de 2021, crescesse na ordem dos 0,7% em relação ao de 2020.

Segundo o INE, contribuíram positivamente para a variação do PIB no quarto trimestre, comparativamente ao terceiro trimestre de 2021, actividades como: pesca com 0,29%, extracção e refino de petróleo com 0,25%; extracção de diamantes e outros com 0,53%; transporte e armazenagem com 0,61%; intermediação financeira com 0,03%; serviços imobiliários e aluguer 0,41% e outros serviços 0,07%.

As áreas que contribuíram de forma negativa na variação trimestral foram: agropecuária com 0,002%, indústria transformadora com 0,004%, electricidade e águas com 0,01%; construção com 0,25%; comércio com 0,31%; correio e telecomunicações com 0,03% e administração pública com 0,07%.

Recordar que este crescimento de 0,7% ficou aquém das perspectivas do FMI e da Fitch, que esperavam por um crescimento na ordem dos 0,1%, e do Banco Mundial, que previa uma recuperação de 0,4%. O executivo angolano, por seu turno, esperava por um crescimento na ordem dos 0,2%.

*Texto Martinho Chivica

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