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Refinaria do Planalto – REPLAN. Paulínia (SP). 20.06.2011. Foto: Marcos Peron/virtualphoto.net

Angola gastou perto de 900 milhões USD em importação de combustíveis no quarto trimestre de 2022

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O país gastou, no último trimestre de 2022, 892 milhões de dólares norte-americanos (449 mil milhões de kwanzas) para adquirir combustível, equivalente a 72% dos combustíveis comercializados naquele período, segundo dados do Instituto Regulador dos Derivados de Petróleo (IRDP).

Das 1.166.323 toneladas métricas de combustíveis líquidos adquiridos para comercialização entre Outubro e Dezembro do ano passado, 27% foram provenientes da refinaria de Luanda e 1% da Cabgoc-Topping de Cabinda (subsidiária da norte-americana Chevron), de acordo com um relatório do IRDP.

Comparado ao trimestre anterior, as quantidades adquiridas no último trimestre de 2022 registam uma diminuição na ordem dos 8%.

No período em análise, o país contava com uma capacidade instalada de armazenagem de combustíveis líquidos em terra de 675.968 metros cúbicos e 922 postos de abastecimento, dos quais 43% de bandeira branca, 37% da Sonangol, 8% da Pumangol, 7% da Sonangalp e 5% da Total.

O volume de vendas globais dos vários segmentos de negócio — retalho, consumo industrial e bunkering (abastecimento à navegação marítima e aérea) ‒ foi de aproximadamente 1.185,590 toneladas métrica, um acréscimo de 3% face ao trimestre anterior

Foram introduzidas neste período no mercado interno cerca de 125.316 toneladas métricas de gás de cozinha (GPL), dos quais 61% provenientes da Angola LNG, 33% importados, 4% da Refinaria de Luanda e 2% da Topping de Cabinda, um aumento de 35% face aos três meses anteriores.

No campo dos lubrificantes, foram comercializados cerca de 8.199 toneladas métricas, das quais mais de 80% importadas, representando um decréscimo de 11% face aos três meses precedentes.

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