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Angola e os EUA reforçam laços com a assinatura de acordos que vão permitir acesso ao espaço americano às companhias aéreas angolanas

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A pouco menos de seis meses de inaugurar o Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto, o governo angolano e os Estados Unidos da América (EUA) assinaram, na quarta-feira, 26, em Washington, um Acordo de Serviços Aéreos de Céus Abertos, que vai permitir o acesso mútuo de transportadoras aéreas dos dois países.

De acordo com um comunicado de imprensa, foi igualmente assinado um memorando de consultas no domínio da aviação civil, visando os dois instrumentos promover um sistema forte de aviação internacional entre os dois países, “baseado na sã concorrência das suas companhias aéreas e com acesso directo de Angola ao maior sistema de aviação civil do mundo”.

Os documentos foram assinados num encontro no DOT West Building, na Sala de Conferências Lincoln, pelo ministro dos Transportes de Angola, Ricardo Viegas D’Abreu, e pelo secretário de Estado dos Transportes dos Estados Unidos da América, Pete Buttigieg.

No encontro, o ministro angolano dos Transportes sublinhou que a assinatura dos dois documentos “representa mais um passo na consolidação de Angola no espaço aéreo mundial, sobretudo tendo no horizonte a entrada em funcionamento do novo aeroporto internacional”.

“Esta nova e moderna infra-estrutura está alinhada com as melhores práticas tecnológicas internacionais e foi concebida para receber as maiores aeronaves, facto que colocará também Angola nas mais relevantes rotas comerciais e turísticas dos Estados Unidos, ambas fundamentais para o desenvolvimento sócio-económico do nosso país”, referiu.

Por sua vez, o secretário de Estado dos Transportes americano destacou a importância do novo aeroporto internacional de Luanda “para o desenvolvimento da região subsaariana do continente africano e uma forte alavanca para o seu desenvolvimento”.

De acordo com o comunicado, Pete Buttigieg salientou também que “a grande aposta da política norte-americana nesta matéria assenta na segurança, no conforto e na experiência dos passageiros, seja a nível da aviação, do transporte marítimo ou ferroviário, ou ainda em pequenas coisas como os locais de embarque. A distância entre portas e, principalmente, o selo verde, ou seja, o tema das energias renováveis”.

“Mantenha-nos informados sobre todos os projectos que considere serem importantes, pois podemos sempre colocá-los no radar dos nossos investidores”, disse.

Segundo a nota, este acordo vai possibilitar que as companhias aéreas dos dois países ofereçam ao público uma vasta gama de opções de serviços, com preços inovadores e competitivos.

“Os documentos assinados pelos dois Estados vêm facilitar a expansão das oportunidades de transporte aéreo internacional para ambos os países, num momento único para Angola, a meses de inaugurar o Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto, garantindo o mais alto grau de segurança e protecção no transporte aéreo internacional”, sublinha o comunicado.

“Tanto os Estados Unidos da América como a República de Angola são partes da Convenção sobre Aviação Civil Internacional, celebrada em Chicago, a 7 de Dezembro de 1944”, lê-se no comunicado.

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