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Afinal, terça-feira foi o dia mais quente de sempre a nível mundial

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As temperaturas mundiais quebraram recordes pelo segundo dia consecutivo. Segundo dados recolhidos pelos Centros Nacionais de Previsão Ambiental (NCEP) dos Estados Unidos, na terça-feira a temperatura média mundial do ar foi de 17,18ºC, ultrapassando o recorde de 17,01ºC alcançado no dia anterior.

Ao jornal britânico The Guardian, o especialista Paulo Ceppi, professor no Imperial College London, explicou que o fenómeno El Niño “ainda não atingiu o seu pico e o verão ainda está em pleno andamento no hemisfério norte, pelo que não seria surpreendente se o recorde fosse novamente batido nos próximos dias ou semanas”.

Já Karsten Haustein, investigador em radiação atmosférica na Universidade de Leipzig, considerou que “é provável que haja mais dias quentes do que ontem” e que “o mês de julho seja o mais quente de sempre”.

Na segunda-feira, a temperatura média diária do ar na superfície do planeta foi medida em 17,01°C por um serviço dependente da Agência dos EUA para a Atmosfera e os Oceanos (NOAA, na sigla em Inglês).

Este valor supera o recorde diário precedente (16,92°C) estabelecido a 24 de julho de 2022, segundo os dados dos centros nacionais de previsão ambiental da NOAA, que remontam a 1979.

A temperatura do ar, que oscila entre cerca de 12ºC e 17ºC em termos de média diária ao longo do ano, foi de 16,20ºC no início de julho entre 1979 e 2000.

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