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Zungueira é morta e enterrada em um quintal após ser estuprada por dois trabalhadores de uma fazenda no município de Belas

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Dois trabalhadores afectos a uma fazenda, situada no município de Belas, em Luanda, estão a ser acusados de terem estuprado, morto e sepultado o corpo de uma vendedora ambulante, vulgo zungueira, de 41 anos de idade, por causa de uma alegada dívida não paga.

Os dois homens, que já se encontram a contas com a justiça, confessaram o crime sob argumentação de que a vítima faltou com o pagamento de uma dívida de oito mil kwanzas.

De acordo com a Direcção de Investigação e Ilícitos Penais (DIIP), tudo teria começado no fim-de-semana de 4 e 5 de Janeiro, quando a mulher se deslocou à quinta, na localidade do Tanque Serra, no Benfica, onde normalmente recebia, por consignação, frutas para vender para depois reencaminhar parte do dinheiro combinado aos fornecedores.

Segundo a família, a mulher, cujo nome não foi revelado, tinha uma rotina diária normal: deslocava-se à quinta, logo ao raiar do sol, para levantar a mercadoria que vendia ao longo do dia e depois regressava a casa.

A vítima saiu de casa no sábado, 4, e, passados quatro dias, a família, que não sabia do seu paradeiro, decidiu fazer uma participação junto da DIIP de Luanda, no dia 8 de Janeiro, e esta, por sua vez, fez deslocar à fazenda uma equipa para apurar o caso da vendedora ambulante.

Posto no local, os investigadores interrogaram os trabalhadores e estes, no fim de tudo, acabaram confessando o crime.

Além do estupro, os dois homens admitiram terem agredido a mulher com paus e pedras na região da cabeça, e, depois de esta sucumbir, colocaram o corpo num saco e enterram-no num quintal próximo à fazenda.

A polícia e o Serviço de Investigação Criminal (SIC) procederam à remoção do cadáver e encaminharam os acusados a um juiz de garantias, que decretou a prisão preventiva dos mesmos, enquanto se aguarda pela instrução do processo para ir a julgamento.

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