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Unitel descarta possibilidade de ter sido alvo de ataques cibernéticos em Fevereiro

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O director-geral da Unitel, Miguel Geraldes, descartou, esta semana, a possibilidade de terem ocorrido ciberataques nos dias 17, 26 e 27 de Fevereiro, quando o sistema da operadora de telefonia móvel ficou afectado, prejudicando os clientes de forma geral.

No dia 17 de Fevereiro, o sistema da operadora registou um problema técnico que a privou do sinal de rede durante três horas, situação que se veio a repetir nos dias 26 e 27 do mês passado, na sequência de um Bug no sistema, contudo, diferente da primeira ocorrência.

O termo Bug, da gíria informática, é usado para identificar uma falha no sistema. Trata-se de um problema de simples correcção, mas que pode passar desapercebido e causar enormes problemas aos usuários de um determinado sistema. Geralmente, os bugs tornam-se numa porta de entrada para os crimes cibernéticos.

Estes dados foram avançados à imprensa no final de um encontro com o Instituto Angolano das Comunicações (INACOM), que serviu para esclarecer as constantes quebras de sinal provocadas, de acordo com a operadora nacional, por problemas nos softwares de gestão dos sistemas de voz e de internet.

No encontro, orientado pelo secretário de Estado para as Telecomunicações e Tecnologias de Informação, Mário Oliveira, o director-geral da Unitel lamentou os constantes constrangimentos registados na rede e assegurou que tudo está a ser feito, no sentido de compensarem os clientes do “Plano mais 24 horas”, pelas quebras de sinal durante a semana.

Miguel Geraldes disse ainda que, até à presente data, se conhece o impacto e a causa dos impasses, mas não se sabe da origem. No entanto, garantiu não ser um caso de ciberataque, apesar de estar em curso um processo de investigação exaustiva para se apurar as verdadeiras causas.

O gestor esclareceu que os mais prejudicados, no caso os do “Plano mais 24 horas”, serão recompensados pelas perdas que tiveram, num processo que está em estudo. “Peço desculpa aos clientes”, penitenciou-se.

Já o presidente do Conselho de Administração do INACOM, Alé Fernandes, afirmou que o instituto que dirige está por dentro das transformações que a Unitel está a efectuar para a actualização da sua rede.

*Com agências de notícias

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