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UNITA: Eleição de ACJ a presidente obedeceu à Constituição da República

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O Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA assegurou na terça-feira, 17, em nota de imprensa, que a eleição de Adalberto Costa Júnior ao cargo de presidente do partido obedeceu à Constituição, à Lei dos Partidos Políticos, aos estatutos da UNITA e aos regulamentos do seu XIII Congresso Ordinário.

O Secretariado Executivo do maior partido na oposição esclareceu que o documento de renúncia da nacionalidade adquirida de Adalberto Costa Júnior (ACJ) está datado de 11 de Outubro de 2019, sendo que a fase de apuramento de candidaturas ocorreu apenas no dia 21 de Outubro de 2019. Ou seja, nessa altura, ACJ já era detentor de uma só nacionalidade — a angolana.

Na mesma nota, a UNITA apela a todos os angolanos a terem plena confiança no futuro, e defendeu que “a necessária alternância tem de respeitar escrupulosamente a Constituição e a Lei”, já que, garante a formação partidária, “as mudanças a ela inerentes devem garantir a empregabilidade a todos” em oposição à mudança do actual quadro que o país vive.

O partido do ‘Galo Negro’ aponta ainda para o “diálogo construtivo e permanente com todas as forças vivas da sociedade, com o objectivo de alcançar os mais amplos consensos, sobretudo nesta fase de aprovação de leis que garantam credibilidade, lisura e transparência dos processos eleitorais a bem do Estado Democrático e de Direito”.

O Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA reiterou o seu total e incondicional apoio ao seu presidente Adalberto Costa Júnior, encorajando-o a trabalhar com todos os patriotas para tornar as esperanças dos angolanos em certeza de alternância.

Recorde-se que no passado 16 de Julho, a UNITA apresentou, em conferência de imprensa, um documento da Conservatória de Registos Centrais de Lisboa, atestando que o seu presidente Adalberto Costa Júnior perdeu a nacionalidade portuguesa.

A apresentação do documente deveu-se às acusações segundo as quais o presidente do Galo Negro possuía a nacionalidade portuguesa, quando se candidatou a presidente do partido.

Bernardo Pires

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