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Sonangol ocupa o 12.º lugar do Top 100 das maiores empresas de África. ENI Angola e SODIAM juntaram-se ao prestigiado grupo

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Apesar de ter registado uma quebra de produção na ordem dos 10% em 2021, a petrolífera estatal Sonangol alcançou o ‘Top 15’ (12.º lugar) ao subir oito lugares no ranking das 500 empresas mais importantes de África em 2021.

A informação é avançada pela revista pan-africana Jeune Afrique, editada em Paris e publicada pelo Jeune Afrique Media Group, depois de ter analisado os resultados de mais de 1 200 empresas africanas.

De acordo com a revista, a ascensão da Sonangol, num universo de 500 empresas, deve-se às constantes subidas dos preços do petróleo no período em análise.

Além da petrolífera, quatro novos participantes do estudo alcançaram pela primeira vez o ‘top 100’, sendo dois deles a actuarem no território angolano. Trata-se da ENI Angola e da Empresa Nacional de Comercialização de Diamantes de Angola (Sodiam).

A Société Marocaine de Distribution (Marrocos) e a Airtel Africa (Nigéria) completam o quadro dos quatro novos integrantes.
Referindo-se à pandemia da Covid-19 e às repercussões da guerra na Ucrânia, os pesquisadores do Jeune Group esclarecem que as empresas do continente têm de lidar com um ambiente de negócios sempre incerto, um sinónimo de armadilhas e oportunidades.

“De facto, alguns jogadores conseguiram sair do jogo graças, em particular, às estratégias de inovação implementadas para se adaptar à multiplicação de choques exógenos”, relatam.

A Jeune Afrique elabora um ranking das 500 empresas do continente que melhor aproveitaram as oportunidades no exercício de 2021. Um ranking que atinge o terceiro maior patamar de faturamento global desde o lançamento desse tipo de investigação.

O PIB do continente aumentou

Quanto ao PIB no interior, dizem os especialistas, a África do Sul domina o ranking com oito empresas presentes no Top 10 e quase 50% do facturamento do Top 500. Mas, essa tendência tende a diminuir ano após ano.

Atrás da África do Sul, empresas egípcias, nigerianas, marroquinas e argelinas compartilham entre 6,5% e 9% da receita total.
Em termos de crescimento, segundo o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), depois de uma queda de 2,1% em 2020, o PIB do continente saltou, em 2021, 4,8%, incluindo 4,5% para África Subsaariana.

Jeune Afrique foi fundada em 1960 pelo franco-tunisino Béchir Ben Yahmed. A publicação oferece cobertura de notícias africanas e questões políticas e económicas do continente.

É a principal revista pan-africana em termos de circulação e audiência, e um meio de referência na África francófona.

*Com a Jeune Afrique

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