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Serviços Prisionais recebem mais de mil reclusos por mês. Excesso de prisão preventiva no topo da superlotação

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Mais de mil reclusos são recebidos todos os meses pelos Serviços Prisionais de Angola. A maior parte dos casos refere-se à prisão preventiva de cidadãos em conflito com a lei, revelou, nesta terça-feira, 21, o sub-comissário prisional, Emílio Tomás Mendes.

Segundo o oficial prisional, a média mensal de reclusos que cruzam as unidades prisionais do país é de 1 600, sendo que a província de Luanda, com 5 503 cidadãos em prisão preventiva e 2 086 condenados, representa a região do país com o maior índice de superlotação.

Depois da capital do país, seguem-se as províncias da Huíla, com 1 504 reclusos, dos quais 1 073 preventivos e 431 condenados, e a do Huambo, com capacidade para 940 reclusos, dos quais 1 578 encarcerados, 906 em prisão preventiva e 672 condenados.

“O nível de internamento é muito alto. Só para se ter uma ideia, por mês, o número ronda os 1 600 reclusos, sendo que em de Maio [de 2024], os detentos que se encontravam nas unidades penitenciárias já excediam o limite máximo de prisão preventiva, que são os quatro meses. Entretanto, depois de Junho, estes não receberam a cópia da acusação, passando para o excesso de prisão preventiva”, esclareceu Emílio Tomás Mendes.

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