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Quintino Moreira afirma que APN não é excepção à regra em matéria de censura a que estão sujeitos os partidos na oposição na imprensa pública

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O presidente da Aliança Patriótica Nacional (APN), Quintino Moreira, refutou, categoricamente, que o seu partido só tenha expressão em “épocas sazonais”. O político justifica a pouca visibilidade que o seu partido tem em períodos não eleitorais com a “censura” a que têm sido alvos as formações partidárias na oposição, não sendo o seu partido uma excepção nessa matéria.

“Nós temos sofrido censura. Tal como alguns partidos que fazem parte da oposição, nós não temos sido uma excepção. Portanto, a partir dos próprios órgãos estatais fazem censura das nossas actividades, e é uma das razões que fazem com que o nosso partido não apareça conforme deveria ser”, justificou o líder da APN, numa entrevista posta circular nas redes sociais pela sua equipa de assessoria de imprensa.

Quintino Moreira considera “uma inverdade de todo o tamanho” dizer que o seu partido sobrevive à custa dos pleitos eleitorais e afirma que tão-logo terminaram as eleições gerais de 2017, a direcção da APN espoletou todo um processo de “campanha permanente”, que deve agora culminar com a participação nas eleições de 24 de Agosto de de 2022.

“A APN trabalhou ao longo desses anos para a sua expansão, para a sua grandeza em todos os níveis. A nível nacional, provincial, municipal, [a nível] de aldeias, e até [de] aldeolas. Nós somos dos poucos partidos que estamos enraizados até na Angola profunda. Portanto, isto é obra”, assinalou, atribuindo as acusações de que tem vindo a ser sujeito a “pessoas que querem denegrir a boa imagem” do seu partido.

O político, que pediu desculpas aos angolanos “pela ideia que se tem passado de ausência na vida política do país”, assegurou que estão firmes “para defender o angolano de Cabinda ao Cunene, e do mar ao leste, no centro do poder político, a nível da Assembleia”.

“Por isso é que temos envidado esforços titânicos, para que entremos de forma triunfante na casa das leis, para que sejam leis justas e o povo seja defendido, principalmente o povo do interior, que mais dificuldades tem. Porque o Orçamento do Estado, assim que é discutido e aprovado, tem beneficiado mais as províncias do litoral em detrimento das do interior”, atirou.

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