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Professores do ensino superior público voltam a paralisar as aulas no dia 9 deste mês

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O Sindicato Nacional dos Professores do Ensino Superior (SINPES) anunciou, na sexta-feira, 6, o retorno da greve geral, suspensa há mais de 25 dias, a ter início a partir dia 9 do corrente mês, para reivindicar, entre outros, o aumento salarial.

O sindicato esclareceu que o retorno à greve se deve à falta de entendimento nas negociações entre o órgão sindical e o Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI), em relação à exigência de um aumento salarial dos professores catedráticos equivalente em kwanza a cinco mil dólares norte-americanos contra os actuais 400 mil kwanzas.

De acordo com o secretário-geral do SINPES, que falava em entrevista à Rádio Despertar, a decisão de retorno à greve foi deliberada numa assembleia geral de trabalhadores, realizada no dia 1 de Abril do ano em curso, no anfiteatro da Faculdade de Medicina da Universidade Agostinho Neto, em Luanda.

Eduardo Peres Alberto explicou ainda que o SINPES decidiu reduzir de 50% do valor exigido ao Estado, mas que, ainda assim, este último, por via da titular da pasta do MESCTI, recusa-se a efectuar um acréscimo superior a 6%, em cumprimento da proposta apresentada em Março pelo Presidente da República, João Lourenço.

A 5 de Abril, o Sindicato Nacional dos Professores do Ensino Superior interpolou a greve por um período de 30 dias, depois de ter rejeitado a proposta salarial de João Manuel Gonçalves Lourenço.

Fazem parte das reclamações os baixos salários, a não realização das eleições nas Instituições de Ensino Superior (IES), o seguro de saúde e a falta de condições laborais.

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