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Produto Interno Bruto angolano cresce 1,8% no terceiro trimestre de 2025

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O Produto Interno Bruto (PIB) angolano registou um crescimento na ordem dos 1,8%, no terceiro trimestre deste ano, graças o desempenho positivo dos sectores da administração pública, extracção de diamantes, extracção de refinado de petróleo e do transporte e armazenagem, avançou o Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com as ‘Contas Nacionais Trimestrais’, no período em causa, o sector petrolífero voltou a registar, em quatro trimestres consecutivos, uma contracção na ordem dos 7,77%, contrabalançado pelo crescimento de 4,14% do sector não petrolífero — um aumento de 0,70 ponto percentual em relação ao período anterior.

Entre as principais actividades que contribuíram positivamente para a variação do PIB no terceiro trimestre deste ano constam a administração pública, com 0,020%; a extracção de diamantes, com 0,014%; a extracção de refinado de petróleo, com um registo de 0,013%; e o sector do ‘Transporte e armazenagem’, com 0,008%.

Quanto aos sectores, o Valor Acrescentado Bruto da agro-pecuária registou um crescimento de 3,53% no terceiro trimestre de 2025, se comparado com o período homólogo de 2024, contribuindo de forma positiva com 0,27 ponto percentual na variação global do PIB.

Esta variação, de acordo com o documento do INE, deveu-se ao aumento da produção agrícola, que teve um aumento de 3,63%. A atividade agrícola detém mais de 70% do peso do sector.

O Valor Acrescentado Bruto da pesca e aquicultura teve uma queda de 6,73% no terceiro trimestre de 2025 em relação ao período homólogo, contribuindo negativamente com 0,13 ponto percentual na variação global do PIB.

Este resultado deveu-se, essencialmente, à queda dos indicadores da pesca industrial e semi-industrial, marítima e artesanal, que juntos representam mais de 95% do peso do sector.

Por sua vez, o Valor Acrescentado Bruto do petróleo diminuiu 7,77%, contribuindo negativamente com 1,94 ponto percentual na variação global do PIB, tendo a variação sido originada pela queda da extracção de petróleo bruto na ordem de 10,79%, já que representa 93,08% do peso do sector.

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