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Produção de petróleo em Angola cai 0,5% em Outubro para 32,591 milhões de barris

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O volume de produção do petróleo angolano, no mês de Outubro, caiu 0,5% para 32,591 milhões de barris (MMBBLS), se comparado com os resultados obtidos no mês anterior, avança o relatório da consultora PetroAngola.

Segundo o documento, publicado esta semana pela consultora de petróleo, gás e energias renováveis, a média diária de Outubro foi de 1,051 MBPD (milhões de barris por dia), representando um declínio de 0,5% face ao mês de Setembro, que foi de 32,741 MMBBLS.

Em Setembro, os preços do barril do petróleo registaram uma valorização significativa nos mercados internacionais. A título de exemplo, o brent, que serve de referência para as exportações angolanas, posicionou-se numa média de 92.96 dólares norte-americanos por barril (BBL); uma redução de 3.01 dólares em relação ao mês de Setembro.

Esse reconhecimento no preço, indica o relatório da PetroAngola, foi registado depois que a coligação OPEP+ decidiu reduzir a produção em 2 MBPD, temendo uma potencial retracção na actividade económica global, ao mesmo tempo que procura manter as cotações do crude elevadas.

Este corte de produção representa o maior do grupo desde 2020, quando os bloqueios contra a Covid-19 destruíram a demanda.

O levantamento da consultora também mostra que o Bloco 17, com uma média de 346,936 mil barris por dia (KBPD), posicionou-se como maior produtor no período em análise, seguido dos blocos 0 e 32, com uma produção média de 147,1 e 136,6 KBPD, respectivamente.

Por outro lado, a produção total do gás associado, no mês em referência, fixou-se nos 69,140 milhões de metros cúbicos (MMSCF), perfazendo uma média de 2,230 MMSCFD (milhões de cúbico dia), representando igualmente uma queda de 10% em relação ao mês anterior.

Do volume de gás produzido, 44% foram injectados, 26% utilizados nas operações de gás lift (método de elevação de petróleo), 19% foram exportados para a fábrica Angola LNG, 8% destinados à geração de energia nas instalações petrolíferas e os restantes (3%), para a queima e os remanescentes.

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