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PR aprova empréstimo de 300 milhões USD junto do Banco Mundial para acelerar a inclusão digital no país

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O Presidente João Lourenço autorizou a ministra das Finanças a contrair, junto do Banco Mundial (BM), um empréstimo de 300 milhões de dólares norte-americanos para a execução do projecto de aceleração digital no país.

O projecto em causa, de acordo com o Despacho Presidencial n.º 203/24, de 3 de Setembro, não só visa promover a inclusão digital, como também o “fomento e acesso aos serviços digitais”, potencializando, neste segmento, oportunidades para o avanço da economia nacional.

O diploma ora assinado pelo Presidente angolano legitima o anúncio feito pelo Banco Mundial, no princípio do mês de Julho, tal como noticiou este portal.

Na declaração, a instituição financeira internacional referiu que Angola vai receber um financiamento de 300 milhões de dólares norte-americanos para aceleração e inclusão digital, revelando que planeia investir mais de dois mil milhões de dólares no continente africano.

O aludido projecto é parte do programa de ‘Digitalização Inclusiva na África Oriental e Austral’ (IDEA, na sigla inglesa), que tem como objectivo o aumento do acesso à internet e a utilização de serviços digitais.

Em Angola, o programa vai estar sob gestão do Instituto de Modernização Administrativa, que vai implementar e coordenar o projecto, esperando-se que venha a mobilizar cerca de 80 milhões USD em investimentos para o sector privado.

O projecto está estruturado em três componentes técnicas: conectividade e inclusão de banda larga a preços acessíveis; ampliação de infra-estruturas públicas digitais inclusivas e seguras; e utilização digital produtiva para oportunidades económicas.

O Banco Mundial, o maior e mais conhecido banco de desenvolvimento no mundo, prevê que o IDEA chegue a mais de 13 milhões de pessoas em Angola, em particular mulheres, pessoas com deficiência e pessoas em áreas de baixos rendimentos.

Para a celebração dos acordos, como já referenciado, João Lourenço autorizou a ministra das Finanças, com a faculdade de subdelegar, a assinar os referidos ajustes de financiamento e toda a documentação relacionada com os mesmos, em nome e representação da República de Angola.

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