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Paulo Flores regressa à Casa 70 para apresentação do álbum “Independência”

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O cantor e compositor angolano Paulo Flores regressa ao palco da Casa 70, para apresentação do álbum ‘Independência’, numa série de espectáculos ao vivo, agendados para os dias 31 de Março, 1 e 2 de Abril, durante o qual vai recordar todo o seu trajecto musical, anunciou o artista nas suas redes sociais.

“A casa 70 foi o palco que me fez crescer, sofrer, brincar, amar e exercitar a minha arte e a minha mensagem estética musical e poética. Nos dias 31 de Março e 1 e 2 de Abril voltarei à Casa 70 para apresentar o meu ‘In dependência’ e recordar todo esse trajecto”, escreveu o artista na sua página da rede social Facebook.

Após quatro anos sem pisar o referido espaço cultural, Paulo Flores vai brindar os amantes do semba, dando vida às suas composições, entoando as canções como ‘Njila ia Dikanga’, ‘Semba Original’, ‘Independência’, ‘Esse País’, ‘Si Bu Sta Dianti na Luta -Xica Feia’, entre outros hinos que compõem a sua nova obra discográfica.

O álbum reflecte e celebra, segundo o artista, os 46 anos de independência da nação angolana, o qual o autor define como “um documento auto-biográfico”. O CD ‘Independência’ é o 17.º álbum de originais da carreira do cantor, lançado em 2021, composto por dez faixas musicais e conta com as participações de Manecas Costa, Prodígio e Yuri da Cunha.

Paulo Flores é das principais referências da música angolana e um defensor incansável do semba. Nascido em Luanda, Paulo Flores passou a sua infância em Lisboa, com viagens regulares a Angola.

Através da sua tia-avó e de seu pai, Cabé, discotequeiro (disc jockey), amante e impulsionador da animação musical nocturna de Luanda, Paulo Flores descobre elos fortes com a cultura angolana, mas também com o blues, o soul e outros géneros da cultura afro-americana.

É com Carlitos Vieira Dias, célebre guitarrista dos palcos angolanos nos anos 70, que Paulo Flores faz as suas primeiras incursões no semba tradicional, autêntico, original, ritmos marcados por guitarras e melodias em tons menores.

Irinea Lukombo

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