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Oposição junta-se em ‘bloco’ para contestar anúncio de investidura de JLo e anunciar onda de manifestações

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Um bloco de partidos políticos na oposição, composto pelos partidos UNITA, PRS, FNLA, Bloco Democrático e pela Convergência Ampla de Salvação de Angola-Coligação Eleitoral (CASA-CE), juntou-se para manifestar indignação contra o facto de instituições públicas terem avançado com procedimentos no âmbito da investidura de João Lourenço como Presidente da República, e também para anunciar a realizar de uma onda de manifestações pacíficas, “como expressão do sentimento de repulsa dos cidadãos eleitores”.

Agendada para a próxima quinta-feira, 15, o anúncio da cerimónia da investidura do João Lourenço está a causar uma onda de inquietações por parte dos partidos políticos, que já anunciaram concertações ao mais alto nível para promoverem uma onda de manifestações, caso o TC não dê provimento ao recurso contencioso eleitoral interposto pela UNITA junto do Plenário daquele órgão de “justiça eleitoral”.

Numa nota publicada esta quinta-feira, 8, e a que este portal teve acesso, os cinco partidos na oposição com assento no Parlamento mostraram-se insatisfeitos com o facto de estar a existir “uma subordinação dos órgãos Judiciais ao partido-Estado”.

“Essas manifestações, com carácter estritamente pacífico e ordeiro e em coordenação com os órgãos de ordem pública, enquadram-se no espírito da ordem constitucional, da lei e do interesse público”, adianta o documento subscrito pelas cinco forças políticas angolanas na oposição.

No documento, os partidos subescritores informam que estão a preparar uma manifestação pacífica “como forma como expressão do sentimento de repulsa dos cidadãos eleitores”.

Ainda na nota, os partidos políticos subscritores sublinham que, em várias declarações públicas, denunciaram oportunamente as irregularidades atribuídas à administração da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), que, segundo esses partidos, “poluíram o quadro democrático do processo eleitoral”.

Os cinco partidos políticos, incluindo uma coligação de partidos políticos, asseguram que continuam a acompanhar a litigação junto do Tribunal Constitucional, o qual esperam que “desempenhe o seu papel de forma patriótica e competente e saiba distinguir-se da vergonhosa e serviçal posição de uma CNE”, autora da indicação de que as “suas actas, em posse dos partidos políticos são falsas”.

“Outrossim, os subscritores reservam-se o direito de prosseguir com o processo de litigação noutras instâncias”, assegurando que continuam “atentos ao clamor e ao sentimento da população”.

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