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MPLA ‘frustra’ sonho de António Venâncio de fazer história e JLo avança sozinho

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O tão almejado desejo de um congresso com múltiplas candidaturas no MPLA, como pretendia o pré-candidato António Venâncio, caiu, uma vez mais, por terra, após anúncio, esta terça-feira, 9, de que apenas uma candidatura foi formalizada e validada pela entidade encarregue de recepcionar e verificar a legalidade da mesma.

Para trás, fica a intenção de um candidato com 48 anos de militância e dizia reunir os requisitos para, 47 anos depois, levar o MPLA a experimentar um momento inédito na sua história: a realização de eleições internas com múltiplas candidaturas, à semelhança do que aconteceu 1974.

Nesta terça-feira, o membro da subcomissão de candidaturas da Comissão Nacional Preparatória do VIII Congresso, Joaquim Miguéis, veio a terreiro anunciar que o político e actual presidente do partido que governa Angola há 46 anos, João Lourenço, concorrerá solitário à sua própria sucessão na liderança do MPLA.

Segundo Joaquim Miguéis, o período de submissão de candidaturas decorreu no prazo de 20 de Outubro a 5 de Novembro, período em que foi recepcionada uma única candidatura, a do militante João Manuel Gonçalves Lourenço, a 27 de Outubro, que contou com 21.890 subscrições, tendo como mandatário Pedro Neto, que se acompanhar da respectiva moção de estratégia no acto da oficialização da candidatura de João Lourenço.

A subcomissão de candidaturas, por sua vez, disse ter procedido à análise da conformidade da candidatura na segunda-feira, tendo validado a capacidade eleitoral activa de João Lourenço, “por não estar abrangido por qualquer inelegibilidade ou incompatibilidade nos termos do artigo 103 dos estatutos do MPLA.

O VIII Congresso Ordinário do MPLA vai decorrer entre os dias 9 e 11 de Dezembro, cujo período de campanha eleitoral vai de 23 de Novembro a 7 de Dezembro.

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