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Minoru Dondo nega ligações à estrutura societária da Gemcorp, a maior accionista da Refinaria de Cabinda

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O empresário Valdomiro Minoru Dondo demarcou-se, neste sábado, 6, de qualquer ligação à Refinaria de Cabinda e à estrutura societária do grupo Gemcorp, a sócia maioritária da refém-inaugurada indústria de processamento de petróleo bruto no país e a primeira desde que Angola se tornou uma nação independente.

“É importante esclarecer, de forma inequívoca, que tal associação não corresponde à verdade. O Sr.º Valdomiro Minoru Dondo não é dono da Gemcorp, muito menos da Refinaria de Cabinda, sendo absolutamente infundadas as alegações que procuram criar uma ligação inexistente”, refere um comunicado a que este portal teve acesso, assinado pela Assessoria de Imprensa do empresário.

Nos últimos dias, circularam informações em portais e grupos de WhatsApp a dar conta de que Minoru Dondo era o proprietário da Gemcop, que detém 90% do capital da Refinaria de Cabinda — os restantes 10% das acções são detidos pela Sonangol — , infra-estrutura que, nesta primeira fase, terá uma capacidade de processamento de até 30 mil barris de crude por dia.

Entretanto, em face das alegações surgidas sobre a titularidade da refinaria, a Assessoria de Imprensa do gestor esclarece que Minoru Dondo “é um empresário angolano com várias décadas de actuação no sector privado, amplamente reconhecido pelo seu contributo para o desenvolvimento económico e social do país” e que “o seu percurso é pautado pela dedicação, trabalho árduo e compromisso com Angola, razão pela qual goza de prestígio junto de diferentes segmentos da sociedade”.

“As informações ora disseminadas revelam-se eivadas de má-fé e com claros objectivos de distorcer a verdade, numa tentativa de descredibilizar não apenas a figura do empresário, mas também de minimizar os esforços e feitos do Governo da República de Angola, que tem vindo a apostar fortemente na diversificação da economia, na atracção de investimento estrangeiro e na construção de infra-estruturas estruturantes, como é o caso da Refinaria de Cabinda”, salienta a nota.

Na passada segunda-feira, 1, o Presidente João Lourenço inaugurou a primeira fase da refinaria de petróleo de Cabinda, marcando assim um avanço histórico na capacidade nacional de refinação de crude fora de Luanda. Após a conclusão da segunda fase, a infra-estrutura vai duplicar a sua capacidade para 60 mil barris/dia.

A Assessoria de Imprensa de Minoro Dondo apela, por outro lado, aos órgãos de comunicação social e ao público em geral a consultar as “fontes oficiais e confiáveis”, antes de qualquer partilha de informações, “de modo a evitar a propagação de conteúdos que apenas servem a agendas obscuras”.

“Reiteramos que a verdade prevalecerá sempre sobre a manipulação e a mentira. A difusão de notícias falsas constitui uma prática lesiva ao interesse nacional, que atenta contra a honra de cidadãos íntegros e contra os legítimos avanços do país”, conclui a nota.

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