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Ministra Vera Daves de Sousa confirma nos EUA mais cortes nos subsídios aos combustíveis para este ano

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A ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, confirmou que a continuidade da implementação das medidas de corte nos subsídios aos combustíveis este ano, considerando tratar-se de um “caminho que deve continuar”, embora a uma velocidade que vai depender de diversos factores.

Em entrevista à Lusa, na última sexta-feira, 25, em Washington, à margem das Reuniões de Primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, Vera Daves de Sousa justificou a continuidade da retirada dos subsídios aos combustíveis com a estimativa de poupanças significativas em resultado dessa remoção.

Os combustíveis em Angola são subvencionados pelo Estado, que tomou a decisão política de gradualmente ir retirando, desde 2023, este apoio, seguindo as recomendações do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Em face das medidas para mitigar esses efeitos sobre a economia e famílias angolanas, a ministra indicou que vai ser dada continuidade aos planos em vigor, com mais um ciclo do Kwenda — programa de apoio a famílias em situação de pobreza ou vulnerabilidade, com o suporte técnico e financeiro do Banco Mundial, ou mais apoio ao financiamento de iniciativas empresariais voltadas para a segurança alimentar.

Em relação à velocidade de aplicação dos cortes aos subsídios, Vera Daves de Sousa afirmou que vai depender da activação do novo ciclo do Kwenda, da disponibilidade de recursos e instrumentos financeiros para apoiar empresas e do comportamento da inflação em função do rumo da política monetária do Banco Nacional de Angola (BNA).

“O passo e a velocidade da reforma tem que ser necessariamente em diálogo estreito com o Banco Nacional de Angola, por causa do impacto na inflação. […] Mas, efetivamente, é um caminho que temos que seguir, porque se estimam muitas poupanças vindas dessa remoção”, salientou a ministra.

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