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Milucha sai em defesa dos filhos e fala em intimidações por causa do “pânico” que tomou conta dos “rabos de palha da justiça”

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A jurista e académica Maria Luísa Abrantes ‘Milucha’ — mãe de Welwitschea ‘Tchizé’ dos Santos e de José Eduardo Paulino dos Santos ‘Córeon Dú’ —, saiu em defesa dos filhos, horas depois de se ter tornado público, nas redes sociais, nesta segunda-feira, 6, um expediente do Serviço Nacional de Recuperação de Activos (SENRA) da Procuradoria-Geral da República (PGR), que solicitava a todos os condomínios informações sobre bens imóveis em nome de empresas afectas às duas figuras.

Através das redes sociais e sem mensurar as palavras, ‘Milucha’ reagiu a quente ao assunto e atribuiu o ‘expediente’ do SENRA a um alegado “pânico” que se apossou das “ordens superiores” e dos “rabos de palha superiores”, na sequência dos escândalos de corrupção e de supostas vendas de sentenças a nível do Tribunal Supremo; assunto sobre o qual a jurista acredita que se queira desviar o foco.

“Sabem muito bem que os meus filhos Tchizé e Córeon Dú não são proprietários de nenhum condomínio, nem são sócios de minas de ouro, de diamantes, outros minérios; de empresas petrolíferas, de telecomunicações, ou de prestação de serviços aos petróleos, nem de bancos (já receberam a licença), nem de empresas imobiliária como a Imogestin, etc.  Os meus [avós] já pertenciam à classe média alta e à nobreza angolana e portuguesa, e, mesmo com mentiras, só nos vergarão com chibatadas”, escreveu Milucha.

No pequeno texto, ao qual deu nome de ‘Sorrir para não chorar das intimidações’, a jurista atribui a “guerra com a Semba Comunicação” ao “talento e criatividade que as ‘ordens superiores’ e os invejosos não têm” e pelo facto desta empresa, que geriu o canal 2 da Televisão Pública de Angola (TPA) por mais de dez anos, ter feito “concorrência à Orion do MPLA, que trabalhava com consultores brasileiros a quem pagava milhões”. “Lá eles sabem como e porquê”, atirou Maria Luísa Abrantes.

“O desnorte é muito que, não tendo suporte legal nenhum, baixaram ordens superiores para todos os condomínios de Luanda que tenham residências registadas em nome da Semba Comunicação e Westside”, conclui a jurista.

No dia 16 de Fevereiro do corrente ano, o órgão da PGR solicitou — no âmbito dos vários processos de investigação patrimonial e financeira que correm trâmites no Serviço Nacional de Recuperação de Activos —, que lhe fossem prestadas informações, “com a maior brevidade possível”, sobre a existência de bens imóveis registados na base de dados de todos os condomínios, em nome das empresas Westside Investiments, S.A, Semba Comunicações e Marina Baía Yacth Club. Pelo menos, três delas com ligações à Tchizé dos Santos e uma a Córeon Dú.

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