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Luísa Damião defende que é preciso analisar e reanalisar o desempenho do MPLA no pleito eleitoral de 2022

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A vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, defendeu, neste sábado, 11, que o seu partido precisa de continuar a analisar e reanalisar os resultados das eleições de 24 de Agosto de 2022, tendo em vista os desafios políticos e governativas presentes e futuros.

A ‘número dois’ do partido de governo, que falava na província do Bié, durante o lançamento da ‘Agenda Política 2023’ do MPLA, defendeu uma observação atenta das mudanças que estão a ocorrer no país e sobretudo no seio da juventude angolana, que classifica como “a força motriz das grandes mudanças e estado de opinião”.

“Precisamos de continuar a proceder à análise e à reanálise do nosso desempenho no recente pleito eleitoral, estando sempre em movimento, com dinamismo e bom trabalho de casa, tendo os olhos postos nos desafios do presente e do futuro; desenvolvendo métodos, técnicas criativas e inovadoras, aproveitando bem a sabedoria e maturidade dos mais-velhos, a força e vitalidade das mulheres e a energia e o talento dos nossos jovens”, recomendou a vice-presidente do MPLA.

Para tal, Luísa Damião considera que “é necessário extrair as melhores lições de todo este processo evolutivo e impor as correcções que se julgarem oportunas e adequadas; sempre cientes de que o desafio perene é o de: ‘Trabalhar mais e Comunicar melhor’ para dentro e para fora”.

“Trabalhar mais exige comunicar melhor nos tempos que correm. Podemos fazer grandes ou pequenas realizações, mas sem comunicar melhor significará que nada fizemos e é neste momento que surgem os ruídos”, lembrou.

Luísa Damião desafiou os seus correligionários do partido a começarem a comunicar melhor, sem ruídos e sem monólogos, no sentido de se dizer ao povo o que se está a fazer, porque se está a fazer, como se está a fazer, onde e quando.

“São estas e outras dimensões da comunicação que o camarada presidente João Lourenço pede dos seus colaboradores mais próximos; aos ministros, aos directores, aos administradores, no fundo, a toda a estrutura do Estado e todas as estruturas do partido, a trabalhar mais e comunicar melhor”, frisou.

A vice-presidente do MPLA disse que o partido tem “consciência da observável e compreensível mutação da geografia social e política, a despeito de um conjunto de fenómenos inerentes a mudanças na demografia angolana e à nova ordem mundial, alavancadas pela chamada era cibernética”.

Os fenómenos a que faz referência, segundo a vice-presidente do MPLA, levou a que hoje se chegasse a uma situação em que se está diante de uma “sociedade mais aberta, mais plural, mais exigente e ávida por maior inclusão e maior expressão, onde os jovens constituem a força motriz das grandes mudanças e estado de opinião”.

A ‘Agenda Política de 2023 do MPLA, de acordo com Luísa Damião, traz o desafio da adopção de novos modos de organização do trabalho e funcionamento das estruturas do seu partido, a fim de que sejam maximizados “os níveis de eficiência da acção política, pautando sempre por maior criatividade e inovação nas formas de mobilizar”.

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